State of the media in Southern Africa - 2003
nenhuma da liberdade de imprensa. Isto exibiu que não havia seriedade no desenvolvimento
dos mídia. Embora isto pudesse ser implicado num dos termos de referência, o facto de que
não ter sido feito de forma clara seria banalizar e enganar por parte dos peticionários.
O ano chegou ao fim, sem o plano de lei da Liberdade de Informação (FOI) ser aprovado como
lei, mas com a promessa do governo em 30 de Dezembro de 2003, de que seria posto em mesa
na próxima sessão do parlamento. O plano tinha antes sido apresentado ao parlamento em 28
de Novembro de 2002, e foi aprovada à segunda leitura sem grandes dificuldades. No entanto,
no último minuto, o antigo Ministro de Serviços de Radiodifusão e Informação, Enock
Kavindele, disse que o plano tinha sérias implicações de segurança do ponto de vista de segurança
“global depois do ataque terrorista de 11 de Setembro aos Estados Unidos”.
Tanto a MISA como a PAZA, demonstraram desapontamento sobre a aparente falta de vontade
política em passar o plano a lei. Este pedaço da legislação, é crítico à liberdade dos mídia e
poderia facilitar o acesso a eventos e informações importantes, permitindo desta forma a
participação dos cidadãos no governar da democracia da Zâmbia.
Ameaças, ataques físicos, interferências e hostilizações estavam na ordem do dia.
A política do governo ainda permanecia inalterada em relação à privatização dos mídia, que
permanecia sobre o controle e propriedade do estado. O então Ministro de Radiodifusão e
Informação, Newstead Zimba disse à nação em Março de 2003, que o governo não tinha qualquer
intenção em privatizar o Daily Mail, da Zâmbia e o Times of Zambia, mas àqueles que quisessem
competir com estes dois matutinos estavam livres em iniciar os seus próprios jornais. Os mídia
independentes da Zâmbia continuaram a operar contra a tendência de uma economia pobre. Os
mídia públicos estavam bastante endividados. Isto é evidente na obtenção de equipamento
inadequado e obsoleto nestas instituições. As organizações dos mídia estão a fazer o pedido
para uma recapitalização dos mídia públicos tendo em vista uma eventual privatização. O
governo parece exacerbar de forma deliberada estes problemas económicos como forma de
tirar a imprensa privada do mercado. Por exemplo, ainda é uma política não declarada, para
todas as instituições do governo não fazer publicidade em certas secções dos mídia. Os mídia
estão dividido com duas opções; por um lado publicações estatais ou os que servem os interesses
do MMD governante, ou por outro, a imprensa independente bastante reprimida. A relações
entre os mídia e o governo tem continuado a ser hostil, e esta hostilidade de forma mais directa
aos jornais de donos privados, especialmente o jornal The Monitor. Por uma vez, o jornal The
Post , que deixou uma postura de tolerância zero à corrupção na sua agenda nacional gozava
de relações menos tensas como o governo de Mwanawasa, que está a perseguir todos aqueles
que são suspeitos de corrupção sob a administração de Chiluba.
O governo continuou a manter que a ZNBC, era uma Radiodifusora nacional, contrapondo as
Radiodifusoras públicas. O governo emendou o Acto da ZNBC de 1987, para permitir que a
Corporação colectasse as taxas de licença de televisão, de modo a reforçar a sua base financeira.
A ZNBC, começou a colectar as suas taxas de licença de televisão sob o slogan que “quando
pagar vai-se notar” no meio de confusão e controvérsia. Em Outubro, o antigo Secretário do
Partido Nacional MMD, Michael Sata, processou a ZNBC e a Corporação de Fornecimento de
Electricidade da Zâmbia (ZESCO), por “colectarem” ilegalmente taxas de licença das suas
contas de electricidade sem autorização. O caso foi posto de lado. Os poderes reguladores
foram retirados do Ministro para a Autoridade de Radiodifusão independente (IBA), estando
até agora para serem repostos. A nova Comissão, apesar de ter sido nomeada ainda não rectificada
pelo último conselho de parlamento que cessou em 28 de Novembro de 2003. O estabelecimento
da IBA, pode ser atrasado até que a ratificação das duas comissões do parlamento sejam feitas.
So This Is Democracy? 2003

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Media Institute of Southern Africa

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