MOÇAMBIQUE

RESUMO
Instituição

Website

Pedido de informação

Pontuação total

1.

Instituto de Gestão de Participações do Estado

1

12

13

2.

Moçambique Celular

9

2

11

3.

Electricidade de Moçambique

14

2

16

4. Município da Cidade da Matola

0

3

3

5.

9

3

12

6. Serviço Nacional de Identificação Civil

7

12

19

7.

0

3

3

8. Ministério da Economia e Finanças

14

2

16

9. Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos

0

4

4

10. Tribunal Administrativo

13

3

16

Linhas Áreas de Moçambique (LAM)
Instituto Nacional dos Transportes Terrestres

CONCLUSÃO DO ESTUDO
Os resultados do estudo do ano passado (2017) mostravam
que, comparado ano anterior (2016) havia uma evolução
considerável, fosse na disponibilização da informação através
de websites, como na forma como as organizações públicas
ou privadas se estavam a estruturar para atender aos pedidos
de informação. Igualmente, notara-se uma ligeira melhoria na
resposta de pedidos de informação, embora fossem respostas
não satisfatórias, dado que apenas responderam aos pedidos,
mas sem disponibilizar a informação. Em 2017, pelo menos três
instituições tinham respondido aos pedidos de informação.
A expectativa do ano passado não passou disso. Os resultados
do Estudo do presente ano (2018) revelam uma tendência
de retrocesso em relação aos sinais de evolução mostrados
no estudo anterior. Das 10 instituições avaliadas, algumas
das quais pela segunda vez, apenas três responderam.
Destas, apenas uma (EDM) facultou a informação e as outras
responderam não para dar a informação solicitada, mas (i)
para nos remeter a outras instituições e a última (ii) para
informar que o contrato pedido ainda estava em processo
de assinatura2.
As instituições como as Linhas Aéreas de Moçambique
(LAM), Moçambique Celular (mCel), Serviço Nacional de
Identificação Civil e o Ministério da Economia e Finanças foram
abrangidas no estudo do ano passado (2017). Destas, apenas
o Serviço Nacional de Identificação Civil respondeu que a
informação solicitada, neste caso o contrato com a Muhlbauer
Mozambique Lda., ainda estava em processo de assinatura.
As restantes instituições, à semelhança do ano passado, não
responderam. A mCel, que no ano passado respondera a negar
a disponibilização da informação, este ano ficou em silêncio.
Portanto, das instituições de continuidade na avaliação (mCel,
Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos),
apesar de um ligeiro avanço, continuam a enfrentar as mesmas
dificuldades, sobretudo de natureza organizacional, para a
partilha de informação que se manifestou pelo silêncio em
2 As duas instituições foram o IGEPE e o Serviço Nacional de Identificação Civil,
respectivamente.

responder à solicitação. Cite-se aqui a excepção de EDM
(igualmente avaliada em 2016) que mesmo com atraso em
termos de cumprimento de prazo de resposta, disponibilizou
a informação solicitada cabalmente. A maturação institucional
ocorre de forma muito lenta e às vezes com tendência a
retrocessos, como se referiu, no caso da mCel.
Algumas instituições como o Tribunal Administrativo perderam
a carta do pedido de informação. Quando a equipa de
investigação visitou a instituição, os técnicos não conseguiram
localizar o documento.
No que diz respeito aos websites, um instrumento definido
como sendo fundamental para a disponibilização proactiva da
informação, as constatações do ano passado prevalecem:
a) Há dificuldades de gestão das suas páginas webs. Uma
vez criadas as páginas, as instituições não conseguem
manter o pagamento aos hospedeiros das mesmas, o que
faz com que estejam fora de serviço. Este é o caso do
Município da Cidade da Matola.
b) Informação actualizada, ela refere-se a eventos,
legislação e estrutura de funcionamento; não havendo
informação sobre contratos e de prestação de contas
sobre as actividades desenvolvidas.
c) A gestão das páginas webs é feita de forma aleatória.
d) Não se notando nenhum critério de comunicação aberta
com o cidadão.
Embora as instituições ainda não disponham de salas de
consultas e de pessoa específica para receber e dar resposta
aos pedidos, notamos que grande parte das instituições dispõe
de bibliotecas e gabinetes de comunicação e imagem que
possam servir de locais de disponibilização de informação.
As bibliotecas visitadas contêm apenas informação interna das
instituições, publicada em boletins ou newsletters internos. A
restante informação é bastante antiga. Os relatórios e contas,
actas de adjudicações de serviços, incluindo contratos e outro
tipo de informação continua inacessível para qualquer um.
É ainda informação sob gestão de poucos técnicos a níveis
sectoriais. Esta informação podia ser a base de alimentação
das bibliotecas e pontos, portanto, de partilha de informação.

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