Há uma dispersão de competências nesse aspecto em Cabo Verde. As licenças são atribuídas por um outro órgão que não é o Conselho. É gerida por uma comissão nomeada pelo Governo e que, por isso, não é independente. Os órgaos públicos não prestam contas. Há órgãos públicos cujas contas há mais de sete anos ainda estão a ser trabalhadas, e o Tribunal de Contas nem tão pouco se pronuncia. Pontuação Individual: 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1 Pontuação Média: 1.0 3.5 A Emissora pública é responsável perante o público através de um conselho governativo representativo da sociedade em geral e seleccionado de uma maneira independente, aberta e transparente. ANÁLISE: O exercício dos cargos de direcção na Rádio Nacional de Cabo Verde, é por nomeação do Conselho de Administração da RTC, cujos membros, por sua vez, são designados por pelo Conselho de Ministros. Não há transparência. Há muito tempo fala-se de que as chefias intermédias devem ser eleitas pelos jornlistas do s respectivos órgãos, mas até agora esta ideia não passa de meras promessas. Nunca foi posto em prática na rádio pública. Um Conselho de Opinião chegou a funcionar num primeiro momento, nos anos 90, mas agora não existe. As inúmeras polémicas públicas entre o Conselho de Administração e os Directores de Órgãos revelam claramente a existência de problemas sobre como estes órgãos são geridos, com o Conselho de Administração a achar que o director subordina-se a todas as suas decisões, e o director a reivindicar autonomia editorial, ao abrigo da Lei da Comunicação Social. Pontuação Individual: 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1 Pontuação Média: 1. 0 3.6 Indivíduos com interesses de natureza política ou comercial são excluídos da possível inclusão no conselho governativo, isto é quadros do estado e partidos políticos assim como aqueles com um interesse financeiro na industria da radiodifusão. ANÁLISE: 14