um magistrado judicial lhe pode retirar a sua extrema carga politica. O órgão nem sequer tem um representante profissional da comunicação social. Há dois anos que os dois partidos políticos com assento parlamentar estão à procura de consenso sobre quem devem ser os futuros representantes do órgão. Só o facto de a lei prever que os três representantes da sociedade civil (opinião pública) são coaptados pelos outros seis, desigandos por partidos políticos e pelo governo, é o suficiente para comprometer a independência deste órgão. Pontuação Individual: 5, 4, 5, 2, 4, 4, 3, 3, 5 Pontuação Média: 3.9 3.3 O órgão regula a radiodifusão no interesse público e assegura a justiça e uma diversidade de opiniões que representam amplamente a sociedade no geral ANÁLISE: O Conselho de Comunicação Social (CCS) foi criado numa época em que o país fazia a sua transição para o multipartidarismo, quando o próprio pluralismo na imprensa dava os seus primeiros passos,. Daí este órgão pertencer a uma realidade que pouco tem a ver com o panorama mediático do Cabo Verde de hoje, o que leva a que várias questões da lei estejam ultrapassadas no tempo. Hoje, há uma série de questões que têm a ver com a regulação do sector que não são respondidas por este Conselho demasiado politizado, que não funciona e mostra-se desajustado da realidade informativa do momento.. Razão porque se tem falado na extinção deste órgão e criação de um outro que sirva os mais amplos interesses da sociedade cabo verdiana. Pontuação Individual: 1, 1, 1, 3, 2, 2, 1, 2, 2 Pontuação Média: 1.6 3.4 As decisões do órgão, especialmente na atribuição de licenças é baseada numa política de radiodifusão desenvolvida de uma maneira transparente e inclusiva. ANÁLISE: 13