Sector 3: A regulação do sector da radiodifusão é transparente e independente, a radiodifusão estatal é transformada numa verdadeira radiodifusão pública. 3.1 A radiodifusão é regulada por um órgão independente devidamente protegido contra interferência, particularmente de uma natureza política e económica. ANÁLISE: A Regulação não funciona na Comunicação Social em Cabo Verde. Basta dizer que o suposto órgão regulador, o Conselho de Comunicação Social (CCS), está inoperante há mais de dois anos, depois de terminado o seu mandato. Os partcipantes estão unânimementre de acordo sobre o facto de nunca terem sentido o poder deste organismo. Por enquanto não há um órgão independente a regular a radiodifusão, embora haja leis internacionais e regionais que recomendam nesse sentido. Há uma proposta avançada pelos profissionais da comunicação social para a criação de uma Alta Autoridade para a Comunicação Social, que seria um organismo independente, com representação de todos os extractos da sociedade. Isto permitiria evitar a excessiva conotação política que tem o CCS. A criação desta Autoridade teria que pressupor uma emenda constitucional. Pontuação Individual: 1, 1, 1, 2, 1, 2 1, 1, 1 Pontuação Média: 1.2 3.2 o procedimento de nomeação para membros do órgão regulador é aberto e transparente e envolve a sociedade civil. ANÁLISE: Cabo Verde tem um órgão eminentemente politico, o Conselho da Comunicação Social (CCS) sedeado no Parlamento e dominado pelos políticos. Dos nove elementos que o compõe, 3 são designados pela Assembleia Nacional e 3 (incluindo o presidente) pelo Governo. Os restantes 3 são supostamente representantes da opinião pública, mas a lei prevê que eles sejam coaptados pelos outros 6. E nem o facto do presidente deste órgão ser 12