Zimbabwe

Zanu-PF) tem sido capaz de manter o
monopólio nos meios de transmissão e
controle sobre a imprensa escrita atravez
de participação direita, em alguns casos
, e um conjunto de medidas restritivas
e leis draconianas em outras instâncias.

A Situação da Imprensa
O ambiente do mídia em Zimbabwe
continua sendo campo minado tanto
quanto o governo de Unidade Nacional
(GUN) manteve as antigas leis restritivas
e draconianas que são incompatíveis com
o florescimento de uma imprensa livre e
vibrante no país. A lei penal (Codificação e
Reforma) ainda criminaliza o criticismo
contra o presidente e aos membros das
forças armadas, enquanto o acesso
à informação e a lei de protecção da
privacidade (AIPPA) ainda insula o
acesso às informações encobertas pelos
órgãos públicos e secretarias de Estado.
O aprisionamento dos jornalistas, Nqbani
Ndlovu em 17 de Novembro de 2010 e
Nevanji Madanhire em 30 de Novembro
testemunha o perigo apresentado pelas
legislações acima referidas.
Ndlovu e Madanhire que trabalham
para um semanário privado “ standard”
como reportere e editor, repectivamente
, foram presos e acusados de violar a
secção 31 da lei penal (Codificação e
Reforma) que trata da publicação de
declarações prejudiciais ao Estado.
O artigo sobre os serviços de difusão
(ABS) de 2001 continua operacional,
garantindo o Zimbabwe Broadcasting

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Corporation (Zbc) monopólio exclusivo
sobre as ondas. Este monopólio é
assegurado por dificultar qualquer
pessoa investir
nos serviços de
difusão atravez disposições legislativas
restritivas e irracionais . Por exemplo
o financiamento externo é limitado
no momento em que a economia está
praticamente gritando pelo investimento
estrangeiro directo.
Outros requisitos legais, como a
restrição a participação máxima dos
intervevientes para apenas 10 por cento
por indivíduo , em qualquer empresa
de radiodifusão também cria barreiras
logísticas desnecessárias, pois que é
muito difícil, senão impossível, para se
obter nove investidores potenciais com
mesmo pensamento dispostos a iniciar
uma empresa de radidifusão, tudo ao
mesmo tempo e “in loco”.
Do lado da imprensa escrita, enquanto o
ano 2010 testemunhou o licenciamento
de novos jornais como o “ Newsday” e o
relicenciamento do “Daily News” , o facto
de que mais de cinco novas empresas de
emprensa escrita que foram licenciadas,
somente o “Newsday” apareceu nas
ruas (apartir de dezembro de 2010), é
instrutivo que na medida em que a
avaliação da situação do mídia no país
está em causa. É imperativo considerar
que para alem das leis restritivas,
existam mais factores que dificultam o
funcionamento do mídia no país.
O estado económico do Zimbabwe
também e um factor que impede o

crescimento da imprensa vibrante
independente, enquanto que série de leis
restritivas impostas sobre o mídia acabam
por deteriorizar situação. Embora que
praticamente não seja atraente investir
no mídia na economia Zimbabweana,
é igualamente insustentável injectar
dinheiro no negócio do mídia, enquanto
as leis que regem o funcionamento da
indústria permanecem inalteradas.
Acesso à Informação
No contexto do Zimbabwe , AIPPA
continua sendo um termo impróprio
para possibilitar os cidadãos terem
direito de acesso à informação, uma vez
que mantêm as disposições restritivas
que são incómodo para exercício
desse direito fundamental, ainda mais
no contexto do papel fiscalisador do
mídia sobre os três braços do estado
nomeadamente; o Exectivo, Legislativo e
a Judiciária.
Apesar da amenda cosmetica de 2008,
AIPPA, a lei matem a disposição, que
dentre outros, que dá em termos da
cláusula 8 de AIPPA para alguém obter
informações a partir de uma instituição
pública; deve primeiro escrever para
o chefe desta instituição pública sob
custódia das informações precisadas.
No entanto, o chefe da instituição
pública tem um período de 30 dias para
responder ao pedido e que ele/ela tem
margem de manobra para prorrogar o
prazo com consentimento da comissão.
Não há justificativo para o prazo de
resposta em 30 dias que é um periodo
desnecessariamente longo e insensível

às necessidades daqueles que precisam
desta informação.
Situacao da Imprensa Escrita
O desenvolvimento mais notável na
imprensa escrita foi o licenciamento
de novos intervenientes do mídia, tais
como o “Daily Gazzette”, O “Newsday”,
a proibição do “the Daily News”, o
trabalhador (publicado pelo Congresso
de Sindicatos do Zimbabwe) e o Estado de
SP, pela Comissão Media Zimbabwe(ZMC)
Maio 2010 seguido pelo licenciamento de
organizações adicionais do mídia escrita,
nomeadamente a “Cable news Agency”,
as Empresas tais como “Berimark,”
“Fevjay Investments”, e “Africa Midia
Investments” em Julho. Porém, graças
ao “Newsday” que chegou às ruas à 04
de Julho de 2010 e que, até Dezembro
de 2010 nenhum dos outros jornais
licenciados havia começado publicar.
Este desenvolvimento é instrutivo, pois
mostra que não é só o ambiênte legislativo
que vem afectando o surgimento de
novos publicadores de notícias escritas,
mas o estado da economia também.
Enquanto não existir uma investigação
exaustiva que seja feita com o objectivo
de determinar as razões que impedem
outros jornais licenciados vir à bordo;
informações obtidas dos seus sítios
de trabalho indicam que o estado da
economia não é favorável para esse tipo
de empreendimentos.
É importante sublinhar que, enquanto
as detenções de jornalistas como Ngbani
Ndlovu e Madanhire Nevanji que foram
mencionados acima e toda a gama de

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