State of the media in Southern Africa - 2003
Por agora o documento, foi entregue ao povo para debate e deliberação. Muitos têm sido
críticos a ele enquanto alguns reconheceram o documento como um ponto de partida. O Dr.
Moses Anafo, um especialista do governo local, disse numa apresentação ao comité do Plano:
“Nós apreciamos o vosso trabalho. Alguns de nós não estamos completamente satisfeitos
com ele mas, levamos em consideração que essa é a natureza das constituições. Estes são
documentos comprometedores e nós sabemos que não haverá nenhuma constituição que
satisfaça todo o país”.
Desde 31 de Maio, o mídia liderou o caminho em debates sobre o Plano da Constituição.
Também viveu crescimento impressionante em relação ao fluxo de títulos. O país viu a
introdução de duas novas revistas, uma revista juvenil chamada Youth Connexion e uma revsista
de desporto chamada Siyavena. Uma televisão terrestre o Channel Swazi, anteriormente a
operar com uma plataforma de satélite, a Sentech, na África do Sul, foi finalmente permitida a
operar numa estação terrestre em Zuluwini, uma cidade entre Mbanane e Manzini. A revista
Nation pro democracy, também parecia ter virado o monopólio em termos de atrair tanto leitores
como publicidade. Estão também preparações a caminho para estabelecer operações de estações
de rádio comunitárias em cada uma das regiões políticas do país. Esta iniciativa, esteja ainda
em canalização, é reconhecida e conduzida pela N.U. (Nações Unidas). Por muito que os
desenvolvimentos na Swazilândia, sejam positivos e admiráveis, existe uma genuína
preocupação se eles representam uma mudança real de sentimento ou se são um meio para
diminuir a pressão que as organizações internacionais e os governos Ocidentais estão a amontoar
na última monarquia absoluta do continente. As críticas dizem que a constituição tem como
objectivo preservar a Ditadura Real sem apresentar mudanças substanciais. As preocupações
emanam especialmente das provisões que definem os poderes do Rei como extensos e
amplamente inquestionáveis. Eruditos e profissionais, perguntam se o Rei realmente de facto
derrubar certas leis e se assim for o que fará a constituição em relação a isso.
Outra preocupação é o espaço de tempo. A Constituição, já demorou cinco anos a ser feita. O
debate constitucional já leva seis meses e pelas contas ainda não e vislumbra o seu final. Será
isto uma indicação de alguma relutância ou falta de vontade da parte das autoridades da
Swazilândia?
A aparecimento de uma imprensa vibrante e divergente é bem vinda e útil para uma democracia.
No entanto,a realidade e que na Swazilândia, as três novas organizações de mídia: a Youth
Connexion, a Siyavena e o Channel Swazi não são particularmente críticas ao estado. A revista
juvenil visa essencialmente falar sobre assuntos sociais que afectam a juventude tal como o
HIV-SIDA, criminalidade, etc. É, no entanto, um brilhante comentário social que não se dirige
à política e à liberdade dos media.
O Channel Swazi também é um mídia pró-fundamentos, oferecendo muito pouco em termos de
pontos de vista progressivos e dinâmicos. A sua forte ligação Real, resultou em muitas pessoas o
verem com muito cinismo e suspeita. Quando o governo concordou em conceder ao Channel
Swazi, uma licença de transmissão houve uma convicção geral nos círculos do mídia que não
fora dado em nome da diversidade dos mídia, mas porque era um burro de carga da Realeza. O
facto é que mesmo para um país do tamanho da Swazilândia, com os poucos ganhos dos seus
servidores e com um espectro de penúria, o governo nunca mostrou qualquer vontade em liberalizar
as ondas de rádio. Eles continuam o mesmo estado reservado que sempre foram. Para além de
alguns dias por ano em que o único rádio comunitário da Swazilândia tem direito a funcionar, a
indústria do rádio permanece imatura e sem representantes, representando em grande parte
fundações em nome da Igreja e do estado. Os dois canais da rádio de Swazilândia pertencem ao
governo e a Trans-World é uma rádio Cristã de origens Americanas e cobertura continental.
So This Is Democracy? 2003

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Media Institute of Southern Africa

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