State of the media in Southern Africa - 2003
Por outro lado, a Siyavena é uma revista de futebol, uma publicação desportiva sem grande
conteúdo crítico. À parte de acrescentar um nome na paisagem dos mídia não trás nenhuma
voz nova a favor da liberdade dos mídia no Reino. É de facto, um produto viável que reflecte
mais a maturidade dos mídia como uma industria do que as realidades sócio-políticas da
Swazilândia. Em esclarecimento ao supra citado, torna-se claro que os proprietários dos mídia
estão ainda nas mãos de dois grandes representantes que lá têm estado nos últimos 35 anos,
nomeadamente a família Loffler, que detém a African Echo, companhia que controla o The
Times (e as suas quatro publicações) e o governo que detém a Radio Swaziland, a maior estação
de rádio, o Swaziland Today , um jornal com muito pouca credibilidade e a Swazi TV, um canal
que no máximo pode ser descrito como abaixo do padrão. Como resultado de tudo isto, as
opiniões de liderança estão nas mãos de um punhado de pessoas. Isto é perigoso num país que
se considera como um país em transição.
O que torna tudo isto pior é a relutância por parte do The Times, em recrutar pessoal especializado.
Como o maior, o mais prestigiado e mais antigo mídia da Swaziland, este jornal deveria desbravar
caminho em assuntos da liberdade dos mídia e avanços em geral dos padrões profissionais. Os
padrões de Profissionalismo e a direcção de crescimento em geral estão directamente ligados a
este popular jornal. É a discórdia deste documento de que se o The Times, tivesse insistido
desde o primeiro dia que o jornalismo é uma profissão e precisa de pessoal profissional treinado,
nós estaríamos a falar hoje de diferentes padrões de jornalismo, por um lado mostrando desprezo
por uma profissão é acreditar que se pode trabalhar com eficiência nela sem sequer ao menos
estudá-la.

So This Is Democracy? 2003

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Media Institute of Southern Africa

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