State of the media in Southern Africa - 2003
alarme, inquietação como se os consumidores do mídia não fossem discerníveis ou astutos
suficientes para avaliar os temas das notícias , sem a protecção da policia. Foi necessária uma
directiva do Director de Relações Públicas, Fahad Asani, para redireccionar as energias dos policias
para lidar com crimes e não incomodar os mídia. A directiva lembrou à policia sobre a supremacia
da Constituição e a necessidade de preservar a liberdade dos mídia. No entanto, tal directiva não
é adequada e o media continua a operar com medo porque o Malawi, ainda mantém uma litania
de leis que infringem a liberdade dos mídia.
Armadas de leis repressivas que têm um potencial de revogar a recolha e publicação pelos mídia
permanecem nos livros estatutários e têm sido usados contra os mídia. As listas destas leis, foram
submetidas à Comissão de Leis para revisão anos atrás. Até que estas leis sejam emendadas ou
repelidas, elas posam um grande perigo para as operações dos mídia. A alternativa de protesto a
estas leis no tribunal como inconstitucionais é bastante cara, como o jornal privado semanal The
Chronicle aprendeu.
The Chronicle fechou, temporariamente em Outubro por falha em resolver penalidades de
difamação ao Ministro do Gabinete, Dumbo Lemani. Casos de difamação são um cancro para a
liberdade dos mídia não só porque as reputações de indivíduos não deviam ser protegidas, mas
porque normalmente são pessoas com vasto poder e recursos que invocam esta lei em vez de
mostrar restrição e tolerância.
Outro ponto importante referente à vulnerabilidade dos mídia face às leis repressivas é o uso de
poderes executivos e legislativos para censurar os mídia. Quando a sociedade estava preocupada
com os incidentes dos “sanguessugas” em Malawi, o Presidente ordenou um banir para qualquer
discurso sobre “vampiros” e como foi descrito acima, um jornalista foi detido por desafiar o
banir por defender o direito do público o direito ao conhecimento. Em Agosto, o parlamento
baniu a transmissão de versões editadas de programa ao vivo, O Big Brother Africa, na TVM.
Eles rotularam o programa de imoral. O Comité de Censura condenou o manter do banir por
parte do parlamento tribunal Supremo e levantou o banir depois de contestações do povo.
O ambiente económico em 2003, atordoou o crescimento dos mídia. A economia local diminuiu
com a suspensão dos financiamentos do Banco Mundial, do Fundo Monetário internacional e da
União Europeia ao Malawi. Isto despoletou aumentos sucessivos na inflação e na taxa de juros,
instabilidade no câmbio da moeda e da inadaptabilidade do governo em fundar algumas das suas
operações3. Associada a penúria generalizada, as operações dos mídia e dos consumidores eram
afectados de forma adversa à medida que os custos de produção aumentavam. O mídia público
estava ainda mais pressionado a aumentar o subsídio do governo devido ao aumento da competição
pelas receitas comerciais com o diminuir da publicidade e patrocínios da uma industria base
fraca. O entretenimento e fontes baratas de informação como informação por telefone, artigos de
relações públicas e fontes de notícias a conta-gotas dominaram a saída de informação dos mídia
devido aos cortes monetários das instituições.
O acesso ao meio de comunicação é um direito humano, no entanto, iniciativas do dito
“desenvolvimento” não tiveram em conta esta condição necessária, para o desenvolvimento
sustentável. Tendo em conta o papel fulcral que os media podem ter no desenvolvimento, a
Secção do Malawi de Instituto de Mídia da África do Sul (NAMISA), propôs um decreto de lei
para a liberdade de informação. Durante estas consultas foi evidente que os oficiais públicos e as
instituições não providenciavam informação a tempo e com qualidade enquanto os trabalhadores
dos mídia faziam pedidos destas. Acesso a bases de dados mantinha-se restritas e os processos
para obter autorização para os acessos estavam envoltos em burocracia. Os recursos baseados na
internet raramente eram actualizados. Os mídia tinham então, que confiar em informadores e
So This Is Democracy? 2003

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Media Institute of Southern Africa

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