SETOR 4

4.3 Os níveis salariais e as condições gerais de trabalho
para os jornalistas e outros trabalhadores da comunicação social, incluindo a sua segurança, são adequados.
Comparada com a situação geral do país, ou com o salário mínimo da função
pública e com a cesta básica, a situação dos jornalistas e demais profissionais
da comunicação social não é má. A dos órgãos públicos de comunicação social,
incluindo as publicações da Sociedade do Notícias (Notícias, Domingo e Desafio),
é particularmente razoável. Os media do sector público necessitam de uma melhor
gestão empresarial, pois alguns deles até possuem muita aceitação pública.
Segurança como tal parece não ser um problema, pois o ambiente é favorável
ao exercício da profissão de jornalista. Sobre seguro, há algumas empresas
jornalísticas que o possuem, mas no geral a situação não é das melhores.

Pontuação:
Pontuação individual:
1

O país não atinge o indicador

2

O país atinge minimamente os aspectos do indicador

3

O país atinge alguns aspectos do indicador

4

O país atinge maior parte dos aspectos do indicador

5

O país atinge todos os aspectos do indicador

Média:

3.0 (2005 = n/a; 2007 = n/a; 		
2009 = 2.9; 2011 = 2.1)

4.4. Jornalistas e outros profissionais da comunicação
social estão organizados em sindicatos e/ou associações profissionais que representam efectivamente
os seus interesses.
Sob o ponto de vista formal, tanto os jornalistas como os demais profissionais
da comunicação social estão organizados em sindicados e/ou associações
profissionais, mas tais sindicatos e/ou associações profissionais são quase que
inactivos, não defendendo os interesses dos seus associados. O próprio SNJ, que
existe há mais de 35 anos, é inactivo. O MISA-Moçambique, outra associação de
defesa, de entre outros, da liberdade de imprensa, acha-se inactiva nos últimos
anos. O mesmo – inactividade – sucede para com associações como Fórum dos

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BARÓMETRO AFRICANO DA MEDIA MOÇAMBIQUE 2014

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