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prossegue até aos dias de hoje, a UNITA
decidiu que os seus mais de 30 deputados eleitos tomassem posse no parlamento, tendo justificado este aparente
paradoxo com o facto da sua nova estratégia prever um “combate à ditadura
dentro das instituições oficiais”.
Como grande novidade política,
tem-se o facto das primeiras eleições
gerais de 31 de Agosto de 2012 terem
promovido o surgimento de uma nova
formação partidária, a Convergência
Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE). A CASA-CE
liderada pelo conhecido dissidente da
UNITA, Abel Chivukuvuku, ao conquistar
8 lugares no Parlamento passou a ser a
terceira força política mais importante
do país, com um desempenho diferente
e mais acutilante do ponto de vista de
quem acha que a oposição em Angola
estava a precisar deste novo alento.

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A comunicação social angolana
enfrentou em 2012, com a realização
das primeiras Eleições Gerais de 31 de
Agosto, mais um importante teste à sua
credibilidade, com resultados que estiveram muito longe de merecer o con-



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senso, a ter em conta a existência de avaliações bastante divergentes e mesmo
contraditórias.
De acordo com uma avaliação
feita pela presidência do Conselho
Nacional de Comunicação Social
(CNCS),”sobressaiu, contudo, destas avaliações a nota negativa atribuída ao
desempenho da média pública por falta
de isenção e parcialidade, constante da
totalidade dos relatórios de observação
eleitoral elaborados por entidades nacionais e estrangeiras”. Com efeito e
uma vez mais, a poderosa comunicação
social estatal – com destaque para a Rádio Nacional (RNA), a Televisão Pública
(TPA) e o Jornal de Angola – fizeram
campanha aberta a favor do partido no
poder, introduzindo deste modo mais
um factor de grande conflitualidade no
processo eleitoral.
O ano de 2012 transcorreu sem que
o prometido pacote legislativo para a
comunicação social fosse aprovado,
mesmo depois de ter sido realizada a
consulta pública.
Por seu lado, a Igreja Católica espera
que 2012 tenha sido o último ano em
que o Governo angolano mantém o seu
bloqueio à expansão do sinal da Emissora Católica de Angola, que continua
a transmitir só para Luanda e arredores.

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