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O longo litígio entre os gigantes
das telecomunicações da Suazilândia,
a Swaziland Posts and Telecommunications Corporation (SPTC) e a Swazi
MTN Limited, veio a ser dispendioso
para os consumidores. Cerca de 64 000
consumidores foram privados de um
serviço de telecomunicação alternativa
acessível. Em causa estava um Acordo
de Empreendimento Conjunto (JVA) violado pela SPTC ao introduzir no mercado
novos produtos:”telemóveis One “ e “Telefones fixos Wireless. A Swazi MTN tem
direitos exclusivos de operar uma rede
móvel. Assim sendo, eles argumentaram
que a SPTC violou o acordo. O Tribunal
Internacional de Arbitragem (ICA) decidiu a favor da MTN e condenou a empresa pública a retirar os seus produtos a
preços acessíveis.
Tecnicismos de lado, a saga SPTC
/ MTN giravam apenas em torno de
um conflito de interesses. Com os seus
produtos a preços acessíveis, a Swazi
SPTC competia com a MTN. Os accionistas poderosos da MTN, ou seja, o Rei
Mswati III e o Primeiro-Ministro Sibusiso
Barnabas Dlamini, ficaram supostamente
divididos entre o interesse nacional e os
pessoais. A estrutura da Swazi MTN das
acções é a seguinte: a SPTC tem 41%,
Swaziland Empowerment Limited, um
consórcio, tem 19%, a MTN Internacional
tem 30%, e o rei Mswati III tem de 10%.
A Princesa Sikhanyiso foi nomeada para
o Conselho da MTN Swazi a fim de gerir
as acções reais.

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Num país onde os órgãos de comunicação são é fortemente censurados, os
novos meios de comunicação em massa
e as redes sociais são agora consideradas uma plataforma alternativa para o
livre fluxo de informações. Um número
crescente de cidadãos da Suazilândia, especialmente os jovens, usam as redes sociais como ferramenta de comunicação
mais conveniente, o que permite-lhes
usufruir o seu direito constitucional de
liberdade de expressão. Eles postam todo
tipo de informação, incluindo, por vezes,
informações sediciosas, o que levou os
legisladores irritados a pedir a censura
da Internet. Pediram ao chefe de governo
para encontrar mecanismos de censurar
os conteúdos da internet. No entanto,
o primeiro-ministro – que também é
ministro responsável pela polícia – disse
várias vezes aos deputados que censurar
a internet é dificílimo.
Uma vez que a sua informação é
proibida ou censurada pelos órgãos de
comunicação em massa privados e estatais, grupos da sociedade civil têm
aproveitado os novos meios de comunicação ou as redes sociais. Eles mobilizam
as pessoas enviando mensagens de texto, tweets e actualizações do Facebook.
A Associação Nacional de Professores da
Suazilândia (SNAT), por exemplo, usou
as redes sociais para mobilizar os seus
membros durante a greve de professores
que teve três meses de duração. Os meios
de comunicação censurados, especial-




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