6ZD]LODQG

motivo de séria reflexão. A Sua posição é
indefensável. Como é que ele cumpre o
seu dever editorial imparcial quando ele
parece ser obrigado pala as autoridades?
Com o exemplo dados pelos líderes,
o povo continuou a atacar e perseguir
os profissionais mediáticos no exercício
do seu cargo. As vítimas de 2012 eram
um repórter e fotojornalista do Grupo de
Jornais Times of Swaziland. Quatro homens na área deNkhaba atacaram o jornalista da Swazi News, Sabelo Masimula,
quando ele tentou equilibrar o relato de
uma viúva que fugiu quando os sogros
tentaram forçosamente tirar-lhe o luto.
Um colega, Walter Dlamini, fotojornalista da Times of Swaziland Sunday,
também foi atacado por sete agentes da
aplicação da lei após ter tirado uma foto
de uma moça asmática que caiu no palácio real em Reed Dance,Mbangweni. Ele
foi obrigado a apagar as imagens.

(VWDGRGD5DGLRIXVmR
A Censura desenfreada é ainda uma
grande preocupação nas emissoras estatais, nomeadamente, os Serviços de
Transmissão e de Informação da Suazilândia (SBIS) e o Swaziland Television
Broadcasting Corporation [Canal de
Transmissão Televisiva da Suazilândia]
(STBC). O Governo proibiu a difusão de
notícias sobre as actividades dos sindicatos, inclusive greves e anúncios, nas emissoras estatais. Afiliados ao Congresso dos
Sindicatos da Suazilândia (TUCOSWA), a
Associação Nacional dos Professores da
Suazilândia (SNAT) reagiu expulsando
repórteres de TV Swazi das suas reuniões
acusando-os de notificação negativa ou



6R7KLVLV'HPRFUDF\"

ocultação das notícias.
Os líderes sindicais não foram os únicos afectados. A Ministra das TIC, Winnie
Magagula, estendeu a proibição a todos
os cidadãos da Suazilândia independentemente do seu estatuto na sociedade.
Ela invocou as directrizes de Anúncios do
Serviço Público (PSA), que proíbe os cidadãos de expressarem as suas opiniões
nas estações de rádio e de televisão. Devem expor os seus pontos de vista ou
opiniões aos seus chefes antes de serem
difundidos nos órgãos de comunicação
em massa.
A título de exemplo, tanto a Swazi
TV como a Rádio Swazi deixaram de difundir um anúncio nacional do governador interino do Palácio Real de Ludzidzini, Timothy Velabo Mtetwa. A paralisação
de um debate popular com intervenção
de ouvites da TV Swazi, Makhelwane
Umbona Ngetento, organizado pelo cantor de gospel, Mduduzi Simelane, foi um
caso crítico. Além disso, a ministra emitiu um aviso que proibia os deputados e
ministros de fazer declarações ou anúncios nos meios de comunicação social
que pudessem ser interpretados como
campanhas.
A proibição que impedia a livre expressão dos cidadãos livremente na
emissora estatal demonstrou uma necessidade urgente de transformar a emissora estatal numa emissora de serviço
público. A Swazi TV suspendeu o editor
assistente de notícias, Vusi Gamedze e o
editor ávido, Mabaso Earnest por terem
permitido a transmissão de uma noticia estranha que “deturpou a cerimónia
anual de Dance Reed”.

Select target paragraph3