Nxumalo também suspendeu o editor
do diário, Thwala Thulani e editor do
semanário, Alec Lushaba. Tanto Thwala
como Lushaba continuam na incerteza
enquanto se aguarda pela investigação
sobre a sua incapacidade de seguir o
mandato ‘original’ da publicação. Quando os membros do Conselho tentaram
questioná-lo, o director deixou claro que
não lhes presta contas.
Depois de quase um ano, o gerente
da Swazi Observer não concluiu a investigação. O Fórum de Editores da Suazilândia (SEF) não fez nada sobre isso.
Na verdade, há uma gravação na qual o
Director Geral diz que as vozes progressistas ou ONG, a quem ele suspeita de
estarem a pressionar para que haja uma
agenda de mudança política, não serão
atendidos pelo seu jornal enquanto ele
estiver no comando.
As instalações da imprensa não são
mais seguras para os jornalistas após
uma infiltração de espiões. Em Agosto
de 2012, a polícia interrogou um repórter nas instalações de um dos meios de
comunicação impressos após uma conversa comum e informal com os seus
colegas.
De acordo com uma denúncia apresentada pela Plataforma da Suazilândia
na Diáspora (SDP) com o capítulo MISA

Suazilândia, um jornalista que estava
espionando denunciou tanto ele como
outros que estiveram nas instalações à
polícia. Os jornalistas começaram a ter
mais cautela e cuidado tendo em vista
os informantes da polícia nas instalações dos órgãos de comunicação em
massa. Este clima de medo perpetua a já
endémica auto-censura, que por sua vez
ainda ameaça a liberdade da imprensa.
A renomeação do editor-chefe do
Times of Swaziland, Martin Dlamini,
pelo Governo, suscitous suspeitas no
seio da sociedade civil e fraternidade
da mediática perspicazes. Uma vez que
é alguém que está alegadamente muito
grata às autoridades superiores, receia-se
que a independência editorial do jornal
está em jogo. Esse medo foi exacerbado
pela sua cobertura sem precedentes de
viagens do Rei Mswati III às Nações Unidas, em Nova Iorque, e, mais tarde, aos
Emiratos Árabes Unidos em Outubro de
2012, quando relatou não só para a sua
própria publicação, mas também para o
Swazi Observer – o seu adversário!
Dlamini viajou como membro integrante da delegação do rei. O simples facto de o editor-chefe do Times
of Swaziland, uma publicação privada
renomada, escrever relatos para o Swazi
Observer, uma publicação monarquista, é



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