frágil Imprensa do país. Os novos órgãos de comunicação social trouxeram a esperança de que a pluralidade da imprensa escrita iria criar as plataformas necessárias para as pessoas expressarem os seus pontos de vista. Entretanto, o surgimento de mais jornais despoletou uma guerra por publicidade entre os órgãos através de colunas publicadas nesses jornais. Contudo, esta guerra não coibiu a distribuição gratuita de mais jornais, estrategicamente adoptada a fim de atrair mais publicidade. Projecções para 2009 Existem sinais promissores para os órgãos de comunicação social do Leshoto pois no final de 2008, entrou em vigor a nova Política de Comunicação, que debater novas reformas regulatórias que propiciem entre outros aspectos a transformação da rádio estatal numa emissora de serviço público. Isto foi despoletado pela necessidade de uma direcção de radiodifusão independente e profissional que sirva os interesses das pessoas e não da elite no poder. A política prevê que a rádio estatal passe a prestar contas a um órgão independente com o objectivo de servir aos interesses públicos. Terá independência editorial e qualquer restrição ou requisito de conteúdo estará patente na sua carta igualmente com outras directrizes sobre questões de gestão e editoriais. O MISA – Leshoto apresentou a sua posição que estabelecia as exigências dos órgãos de comunicação social para a emissora estatal. As disposições da nova política inclui tas contribuições feitas pelo MISA- Leshoto retiradas do seu documento sobre a Lei de Comunicação. Uma das adopções do documento de política do MISA – Leshoto é a necessidade de independência do regulador na implementação da política sem interferência de qualquer político ou influente industrial. A nova política prevê o acesso universal aos conteúdos dos órgãos de comunicação social para a maioria da população no Reino Montanhoso. Actualmente existem dez estações de rádio e a maioria tem um raio de alcance limitado a alguns quilómetros a partir da cidade capital, Maseru. Somente a Rádio Lesotho tem cobertura nacional. Outro desenvolvimento positivo é que a LCA está a propor a formação de um organismo autoregulador que vai administrar as queixas submetidas contra estações de rádio e televisão. A nova política recentemente endossada pelo Conselho de Ministro prevê a formação do Painel de Resolução de Litígios de Rádio e Televisão (BDRP) que se vai encarregar da resolução de queixas dos consumidores de conteúdos de estações de Rádio e Televisão. O mesmo será auto-regulador, o que significa que as estações de Rádio e Televisão deverão utilizar os défices correctos na sua própria indústria de Rádio e Televisão. A nova instituição vai operar com o formato que é utilizado pela Comissão de Petições da África do Sul (BCCSA). Será composto por representantes da indústria de Rádio e Televisão e será autorizada pelo LCA para resolver disputas de conteúdo. Esta acção é vista como um alívio para a sobrecarregada LCA cujo papel de regulador estava envolvido em políticas partidárias. O organismo surge acompanhado por apelos incessantes da MISA - Leshoto por um Conselho dos Órgãos de Comunicação Social que se encarregue das queixas de consumidores sobre o conteúdo de todos os órgãos de comunicação social, incluindo os jornais. So This Is Democracy? 2008 -38- Media Institute of Southern Africa