ou actos ilegais ou prejudiciais
contra a “soberania e integridade
de Angola”. Receava-se que as infracções fossem interpretadas de
acordo com condições definidas
de forma muito vaga, o que resultaria em repressão da sociedade
civil.

Agosto

AGREDIDO
O jornalista Vicente Salgueiro, da
Rádio Ecclésia, foi agredido quando fazia a cobertura de um cheiro
proveniente da base logística da
Sonangol, que tinha causado vários casos de desmaio.

Setembro

DETIDO
O jornalista Pedro Teca disse ter
sido detido pelas autoridades durante a cerimónia de investidura
do novo presidente de Angola,
apesar de estar acreditado para
cobrir o evento. Teca, que estava
ao serviço do jornal Folha 8, foi
retirado por elementos da unidade de protocolo, no interior do
recinto, onde se encontrava com
outros profissionais da comunicação social no Memorial António
Agostinho Neto. Nenhuma razão
foi apresentada para a detenção.
Teca é um membro conhecido do
grupo de jovens angolanos conhecidos por “revús” (revolucionários), críticos de José Eduardo dos
Santos.

Dezembro

CENSURADO
Vários indivíduos descritos por
jornalistas
como
“estranhos”
acompanhados por um polícia entraram na sala de imprensa da assembleia nacional e confiscaram o
material que o repórter de imagem
da TV Zimbo havia gravado. O

incidente levou o SJA a organizar
um boicote das sessões parlamentares, amplamente apoiado por
meios de comunicação privados e
públicos. Até ao final do período
em análise, 31 de Dezembro de
2017, o boicote ainda estava em
vigor.

Dezembro

CENSURADO
Os geradores da Rádio Ecclésia
em Malanje foram totalmente vandalizados, não apenas com a remoção de peças importantes, mas
também com a destruição de fios e
tubos. O motivo é desconhecido.

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