2. Atividades necessárias para os próximos dois/
três anos
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O relatório do Barómetro Africano da Media (AMB) deve ser amplamente
divulgado por todo o país, e servir de instrumento de lobby junto das
entidades competentes.
Os membros do painel devem encontrar-se com o GABINFO e o Conselho
Superior da Comunicação Social (CSCS) de modo a harmonizarem as
suas posições sobre algumas questões que carecem de clariicação ou que
necessitam de correção.
Os membros do painel devem manter-se comprometidos em desenvolver
iniciativas visando a implementação das recomendações do presente relatório.
Deve-se continuar a trabalhar no sentido de aprovação de uma legislação
sobre a radiodifusão, tendo em conta as recomendações da Declaração sobre
os Princípios da Liberdade de Expressão em África (2002) bem como da
Carta Africana sobre a Radiodifusão (2001).
A sociedade civil deve continuar a desenvolver esforços que visem reforçar
a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, num esforço que deve
também ser coordenado com as organizações ligadas à comunicação social.
Por último, há o sentimento de que questões relacionadas com a comunicação
social e de liberdade de imprensa e de expressão devem ser encaradas como
assuntos que não se esgotam internamente, havendo necessidade de as
organizações sócio-proissionais angolanas nesta área estabelecerem relações
estratégicas de solidariedade e de cooperação, quer ao nível bilateral quer
ao nível multilateral, com as suas congéneres regionais e internacionais. Tal
iniciativa ajudará muito os esforços que visem encontrar soluções a problemas
que sejam de natureza comum.

BARÓMETRO AFRICANO DA MEDIA MOÇAMBIQUE 2011

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