SETOR 3 Alguns participantes referiram, de forma enfática, a tendências para o “banimento” de certas “vozes” cujas posições são geralmente dissonantes com as posições oiciais, e que esta tendência ter-se-à agravado desde as manifestações de 1 e 2 de Setembro de 2010. Pontuação: Pontuação individual: 1 O país não atinge o indicador 2 O país atinge minimamente os aspectos do indicador 3 O país atinge alguns aspectos do indicador 4 O país atinge maior parte dos aspectos do indicador 5 O país atinge todos os aspectos do indicador Média: 2.5 (2005 = 1.7; 2007 = 3.7; 2009 = 3.5) 3.11 A radiodifusão estatal/pública oferece conteúdo local diversiicado e criativo quanto economicamente possível. Existem esforços notórios no sentido de se oferecer ao público conteúdo local diversiicado, em particular por parte da RM, através da sua rede de emissores provinciais. Por seu lado, a TVM procura atingir este indicador através de programas como “Ver Moçambique”, o qual procura relatar, de forma sistemática, a realidade local dos distritos do País. Contudo, a televisão pública ainda mostra grande déice neste indicador, o qual pode ser testemunhado por longos tempos de antena ocupados por telenovelas estrangeiras ou com reposição de programas antigos, alguns dos quais com mais de 20 anos. Na verdade, este problema decorre de uma grave lacuna ao nível da legislação, uma vez que não havendo nem sequer uma lei de radiodifusão, não há como legalmente impor que a radiodifusão pública (e mesmo privada) tenha a obrigatoriedade de uma quota de conteúdos locais. BARÓMETRO AFRICANO DA MEDIA MOÇAMBIQUE 2011 47