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editorial destas publicações, o que se comprova pela forma “tímida” como elas
têm reportado sobre casos de má conduta na administração pública em geral. Em
declarações à TVM, por ocasião da passagem do 85º aniversário do Noticias, em
2011, o Director Editorial do jornal reconheceu a existência da prática da autocensura no diário, airmando, contudo, que o surgimento da imprensa privada veio
encorajar os proissionais do jornal a tomarem consciência do fenómeno. Tem sido
igualmente prática do jornal Domingo, em particular, endossar os candidatos do
partido no poder durante os momentos eleitorais, prática que apesar de ser comum
em outros países, não seria objecto de reparo se não fosse a natureza pública da
Sociedade do Notícias, o proprietário do jornal.

Pontuação:
Pontuação individual:
1

O país não atinge o indicador

2

O país atinge minimamente os aspectos do indicador

3

O país atinge alguns aspectos do indicador

4

O país atinge maior parte dos aspectos do indicador

5

O país atinge todos os aspectos do indicador

Média:

1.5 (2005 = 1.3; 2007 = 1.1; 2009 = 1.6)

2.5
Há uma regulação/legislação adequada que
procura evitar a concentração e monopólios na
comunicação social.
O numero 8, do Artigo 6 da Lei de Imprensa airma que “com o im de garantir
o direito dos cidadãos à informação, o Estado observará uma política antimonopolista, evitando a concentração dos órgãos de informação”. Contudo, a lei
não diz como é que o Estado vai implementar tal política, nem foi alguma vez
produzido qualquer regulamento com essa inalidade. As primeiras manifestações
de propriedade cruzada de media em Moçambique surgiram na primeira metade
dos anos 2000, com o surgimento do Grupo SOICO, proprietário de diferentes
órgãos de informação, nomeadamente a STV, a Rádio SFM e o jornal O País.
Mais tarde o grupo Mediacoop também seguiu nesse sentido, ao agregar aos seus
dois jornais – Savana e Mediafax – uma estação de rádio, a Rádio Savana.

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BARÓMETRO AFRICANO DA MEDIA MOÇAMBIQUE 2011

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