SETOR 2 resulte no bloqueio do direito de acesso à informação, garantida aos cidadãos pela Constituição. Por seu lado, o acesso à Internet é ainda muito limitado, devido a problemas estruturais, ligados à electriicação e qualidade da energia, conectividade e qualidade dos conteúdos. Quanto à telefonia móvel, existem no país duas operadoras em funcionamento, com um total de clientes estimado em cerca de 6 milhões. Uma terceira operadora foi licenciada, e deverá entrar em operação nos inais de 2011. Contudo, o aparentemente elevado número de clientes não signiica necessariamente que o serviço de telefonia móvel esteja amplamente disponível no país. A maior parte dos clientes são do serviço pré-pago, usando o telefone mais para enviar mensagens curtas (SMSs). Pontuação: Pontuação individual: 1 O país não atinge o indicador 2 O país atinge minimamente os aspectos do indicador 3 O país atinge alguns aspectos do indicador 4 O país atinge maior parte dos aspectos do indicador 5 O país atinge todos os aspectos do indicador Média: 1.9 (2005 = 2.2; 2007 = 2.5; 2009 = 2.6) 2.2 O acesso dos cidadãos a fontes de informação internas e internacionais não é sujeito a restrições por parte do governo. Um dos factores que determinam o acesso aberto ou restrito a fontes de informação é a estrutura de custos destas fontes, a qual onera o custo inal ao cidadão. Em 2010, por exemplo, o sistema de controlo electrónico (scanner) não intrusivo, conhecido pela designação de Kudumba, que é o nome da empresa que opera o sistema, introduziu uma taxa de segurança sobre os jornais, em adição aos custos de transporte aéreo e da taxa aeroportuária. No aeroporto da Cidade da Beira, é ainda cobrada uma taxa de levantamento de jornais... Existem questões de acessibilidade e de sustentabilidade dos jornais que merecem uma ponderação mais séria: uma delas é o preço de capa das publicações, que é uniforme, do Norte ao Sul do País, BARÓMETRO AFRICANO DA MEDIA MOÇAMBIQUE 2011 27