State of the media in Southern Africa - 2003 casa de Zimbawe olhou para o alvo seguinte que surgia no radar de mísseis do governo para os media. O MISA estava dentro da distância de ataque. Somente as audiências prolongadas às propriedades da ANZ pareciam ser a salvação do MISA. Mas isto é, no entanto uma grande estratégia do governo para hostilizar e intimidar jornalistas e organizações do media de forma a determinar o conteúdo das suas reportagens e notícias e encurtar o trabalho dos ‘cães de guarda’ das organizações dos media. A forma como o governo orientou o caso envolvendo o caso dos espelhos da ANZ do jornal do The Guardian pelas autoridades em Swazilândia durante 2001. Qualquer decisão dos tribunais que foi contra o governo aconteceu com sob intensos ataques, com o governo apelando de imediato contra a decisão do tribunal. No caso de Zimbabwe, o efeito dos apelos foi o de as tiragens da ANZ serem forcadas a serem retiradas da rua por quatro meses. O The Dailly News era lido por quase um milhão de pessoas por dia ou 59 por cento da quota do mercado na altura do seu encerramento. Mais de 300 trabalhadores e suas famílias foram lançados para o purgatório, com o seu futuro incerto. O competidor do The Dailly News, o Herald, dirigido pelo estado, gozava de 44 por cento, enquanto que a sua irmã semanal, o The Sunday Mail estava bastante próximo com 25 por cento ou 600 505 leitores. O ímpeto em calar as vozes alternativas credíveis por parte do governo pareceu diminuir de velocidade depois das eleições do conselho urbano de 30 e 31 de Agosto, durante a qual o partido governante perdeu o controle de mais cidades chave – Gwanda, Gweru, Kariba, Mutare, Redcliff, e Victoria Falls. Anteriormente o governo já tinha visto a perda das cidades importantes como Bulawayo (a sua segunda maior cidade), Chegutu, Chitungwiza (a terceira maior residência urbana), e Harare, a capital, e Masvingo. As derrotas nunca antes tinham sido vistas. Mas o governo não se esquecia nem perdoava estas derrotas embaraçosas. A oposição controla agora 12 cidades importantes do país e 54 dos 120 eleitorados contestados do país. O governo atribui os seus infortúnios ao media privado. Ataques contra o media privado têm que ser vistos contra este fundo e em contexto com as preparações com as eleições parlamentares de 2005, durante a qual o governo espera em reverter o trucidamento que sofreu em 200, quando 58 lugares foram para partidos da oposição. Outra ameaça às operações do media e à livre circulação de informação durante o período em revisão era o custo da impressão. Tornou-se praticamente difícil de prever o custo de jornais e revistas. Ao longo dos anos, o padrão em Zimbabwe era que, cada vez que houvesse um aumento de preço dos jornais, a procura baixava em cerca de 10 por cento. Informação/ conhecimento, portanto, tornou-se uma casualidade imediata. Governos não democráticos prosperam em circunstâncias em que os seus cidadãos são deliberadamente mantidos ignorantes. A questão é levantada sobre que perspectivas existem, a longo termo, aos jornais da ANZ serem permitidos de novo voltar às ruas. Enquanto uma decisão estava pendente nos tribunais no inicio de 2004 e a companhia beneficiava no espaço de tempo intermediário, no entanto, na altura da escrita era difícil de fazer um serviço informativo correcto. Desenvolvimentos durante o passado recente confundiram as tentativas em adivinhar o futuro com um certo grau de certeza. So This Is Democracy? 2003 115 Media Institute of Southern Africa