nete, actual bastonário da Ordem dos Advogados, a Televisão de Moçambique tinha sido proibida de fazer a cobertura do julgamento do caso ‘Banco Chinês’, relacionado com uma associação financeira conhecida por Banco Chinês, que supostamente funcionava ilegalmente na cidade de Maputo. Junho CENSURADO Jornalistas da Televisão Comunitária de Chimoio (TVC) foram expulsos pelo governador. Os jornalistas foram impedidos de integrar a comitiva que se deslocava para a verificação da retirada das Forças Governamentais. Junho AMEAÇADO O vereador para a área de Infraestruturas, Urbanização e Construção no Conselho Municipal de Quelimane, Yassin Calú, ameaçou e embargou a obra da construção de um edifício no espaço pertencente ao Jornal em retaliação à denúncia feita pelo jornal sobre indícios de corrupção no sector sobre a alçada do vereador. Julho CENSURADO Dois jornalistas, nomeadamente André Catueira, da Agência Lusa, e Benedito Cobrissua, do semanário Zambeze, foram impedidos de integrar a comitiva organizada pelas forças armadas para a verificação de retirada das forças governamentais da Gorongosa, zonas de cerco ao líder da Renamo, Afonso Dhlakama. Julho CENSURADO Dois jornalistas do jornal Magazine Independente, nomeadamente Abanês Ndanda e António Nhangumbe, repórter e repórter estagiário respectivamente, foram agredidos por agentes da segurança do Governo da Província de Maputo com o conhecimento do Gabinete de Comunicação daquela instituição governamental, quando se encontravam a fotografar o edifício, o que não é proibido pela lei. O equipamento dos jornalistas foi tirado à força (máquina fotográfica de onde foi retirado o cartão de memória para efeitos de eliminação das imagens colhidas), sob pretexto de que a falta de autorização feria os direitos de imagem daquela instituição. 20 de Julho AMEAÇADO Aparício de Nascimento, editor do jornal Malacha, publicado na cidade de Tete, foi notificado pela polícia local, para ser ouvido pelo comandante provincial e o seu respectivo chefe de operações. A audição teve lugar no dia seguinte, 20 de Julho. O jornal foi notificado na sequência de um artigo que noticiava que um agente da polícia teria morto, a tiro, um jovem inocente. Julho AMEAÇADO O website do FMO (http://www. fmo.org.mz/) sofreu um ataque de hackers após ter organizado a recolha das assinaturas e ter apresentado junto do Conselho Constitucional um pedido de fiscalização da constitucionalidade do acto de legalização das dívidas ocultas pelo parlamento. No website podia-se ler (em inglês) “este site foi invadido por Pri Nce”. No fundo do website aparece numa imagem desenhada de uma pessoa ensanguentada e com a legenda “Propriedade de Pri Nce”.