MOÇAMBIQUE

AS INSTITUIÇÕES
MAIS FECHADA EM
MOÇAMBIQUE
Tal como no ano passado (2016), este ano o ambiente do acesso
à informação continua ainda fechado. As instituições não se
mostram disponíveis nem com vontade para atender pedidos ou
facultar informação ao cidadão. Prevalece o medo e o secretismo.

RECOMENDAÇÕES
Face às constatações recomenda-se:
1.

2.

3.

Neste contexto, apenas uma instituição
teve um resultado de zero valores. Tratase da TMT. Esta instituição não respondeu
ao pedido de informação, não tem website
nem instalações próprias, estando a
funcionar nas instalações da Televisão
de Moçambique. Durante as visitas às
instituições, o responsável máximo da TMT
encontrava-se no exterior do país. Assim
sendo, a TMT foi considerada a vencedorado
Cadeado de Ouro.
Outras instituições mereciam o Cadeado de Ouro por se
apresentarem bastante fechadas, não obstante prestarem
serviço público de grande interesse e relevância, entre estas, o
Serviço Nacional de Migração.

A INSTITUIÇÃO PÚBLICA
MAIS ABERTA EM
MOÇAMBIQUE
Contrariamente ao ano passado, quando nenhuma instituição
recebeu o Prémio Chave de Ouro, no presente ano, notou-se que
algumas instituições apresentaram resultados minimamente
encorajadores. São estas, o Conselho Municipal de Maputo
e os Caminhos de Ferro de Moçambique. Embora tenham
respondido às solicitações fora do período estabelecido pela Lei
(21 dias),e não terem disponibilizado a informação solicitada,
sob argumento de que não são elas que devem disponibilizar,
as duas instituições têm websites com alguma informação
relevante. Ambas tiveram pontuação superior a 20 do total de
40 pontos.

Assim, o Conselho Municipal de Maputo foi
considerado o vencedor da Chave de Ouro,
edição 2017.

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4.

5.

6.

A capacitação de gestores públicos e gabinetes jurídicos das
empresas públicas de modo a terem domínio sobre a Lei do
Direito à Informação;
Auxiliar o Governo na divulgação da Lei do Direito à
Informação e da informação que deve ser acessível ao
público;
Rever a Lei de forma a definir mecanismos claros de
responsabilização dos agentes que negam a informação;
Acelerar o processo de instalação de salas de consulta e
pessoa responsável pela recepção, tratamento e respostas
aos pedidos de informação;
Elaborar um plano para sensibilização das instituições
detentoras de informação pública de modo a abandonar a
cultura do secretismo e do medo;
Sensibilizar os jornalistas e o público para a necessidade de
fazer o uso da lei para o pedido de informação.

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