SETOR 1 1.10. A sociedade civil em geral e grupos de defesa dos interesses da mídia defendem e promovem activamente a causa da liberdade de imprensa. Em termos gerais, há actualmente menos activismo pró-liberdade de imprensa, o que tem muito que ver com a situação de fraqueza institucional em que o MISAMoçambique se encontra nos últimos três a quatro anos. O Fórum Nacional das Rádios Comunitárias (FORCOM) tem feito um trabalho de relevo na defesa das rádios a ela associadas; mas a liberdade de imprensa compreende todos os media e não apenas um segmento deles. Nos últimos dois anos, existe a ‘Comissão de Resposta’, criada pela IREX, que tem estado a fazer algum trabalho digno de registo. Mas com o MISA-Moçambique moribundo e com o SNJ formalmente operacional, mas materialmente inactivo, a causa da liberdade de imprensa é muito pouco defendida. Sendo os media independentes um pilar essencial da democracia, a inversão do status quo é mais do que urgente. E há que ter presente que os próprios media do sector público gozam, nos termos da CRM (número 5 do artigo 48), da garantia da independência. Pontuação: Pontuação individual: 1 O país não atinge o indicador 2 O país atinge minimamente os aspectos do indicador 3 O país atinge alguns aspectos do indicador 4 O país atinge maior parte dos aspectos do indicador 5 O país atinge todos os aspectos do indicador Média: 22 BARÓMETRO AFRICANO DA MEDIA MOÇAMBIQUE 2014 3.1 (2005 = 1.9; 2007 = 1.1; 2009 = 2.8; 2011 = 2.8)