burocratizada, e os seus funcionários muitas vezes olham para o seu trabalho
como um fim, e não um meio de servir o público. É preciso, contudo, sublinhar
que têm-se registado melhorias, mas muito mais precisa de ser feito para que a
informação sob custodia das instituições públicas seja, de facto, do domínio
público. Muitas vezes não é que os funcionários públicos não queiram dar a
informação, mas nota-se que em certos casos eles próprios não têm o domínio
das matérias sob sua jurisdição. A Constituição e as demais leis avulsas
garantem o acesso dos cidadãos à informação pública. Mas o grande problema
é a cultura de secretismo que prevalece entre a maioria dos funcionários
públicos cabo verdianos. Às vezes têm que ser os Ministros a intervir para
obrigar os seus subordinados a prestarem informação aos jornalistas. Os
websites das várias instituições públicas muitas vezes só têm informação que
não é muito relevante.
Pontuação Individual: 1, 1, 2, 1, 3, 3, 3, 3, 4
Pontuação Média: 2.3

1.7 A sociedade civil em geral, e as associações profissionais da comunicação
social activamente defendem e promovem a causa da liberdade de
imprensa.
ANÁLISE:
As organizações da sociedade civil têm feito alguma coisa nesse sentido. Mas
ainda não é o suficiente. Geralmente, os jornalistas não participam nas
associações de defesa dos interesses da sua própria profissão. Mas isto
também tem a ver com os benefícios que estas associações oferecem aos
seus membros. Se os jornalistas sentirem que há benefícios a colher dessas
associações, naturalmente que irão ter mais envolvimento. Por exemplo, em
2006, a Associação dos Jornalistas de Cabo Verde conseguiu angariar mais
membros porque conseguiu garantir que eles tivessem acesso à Carteira
Profissional Internacional. Mas de um modo geral, as organizações da
sociedade civil participam na promoção e defesa da Liberdade de Imprensa.
Pontuação Individual: 2, 3, 2, 4, 4, 3, 3, 3, 4
Pontuação Média: 3.1

Pontuação Média Para o Sector 1:

4

3.8

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