Instituição

Website

Pedido de Informação

Pontuação total

1.

Conselho Municipal da Cidade da Matola

0

1

1

2.

Fundo Nacional de Investigação

11

10

21

3.

Instituto de Gestão das Participações do
Estado

13

12

25

4.

Instituto Nacional dos Transportes Terrestres

11

6

17

5.

Ministério da Agricultura e Desenvolvimento
Rural

16

1

17

6.

Ministério da Economia e Finanças

16

0

16

7.

Ministério da Saúde

11

1

12

8.

Ministério das Obras Públicas, Habitação e
Recursos Hídricos

9

0

9

9.

Ministério dos Recursos Minerais e Energia

17

8

24

10. Secretaria de Estado da Juventude e Emprego

0

0

0

CONCLUSÃO DO ESTUDO

“segredo de justiça”, uma vez que o concurso do qual
resultou o contrato “é objecto de litígio”.

Os resultados do presente estudo (2020) mostram uma
ligeira evolução das instituições públicas no processo
da disponibilização da informação do interesse público,
em resposta aos pedidos de informação, quando
comparado com o último estudo do género realizado
em 2018. Neste estudo, quatro das 10 instituições
respondem os pedidos de informação, todas dentro
dos 21 dias estabelecidos pela Lei do Direito à
Informação, nomeadamente Ministério dos Recursos
Minerais e Energia (MIREME), Fundo Nacional de
Investigação (FNI), Instituto de Gestão de Participações
do Estado (IGEPE) e Instituto Nacional dos Transportes
Terrestres (INATTER). Destas quatro, duas respondem
satisfatoriamente, disponibilizando toda a informação
solicitada, duas negativamente. As restantes seis
instituições, nomeadamente Conselho Municipal
da Cidade da Matola (CMCM), Ministério das Obras
Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (MOPHRH),
Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural
(MADER), Ministério da Economia e Finanças (MEF),
Secretaria de Estado da Juventude e Emprego (SEJE) e o
Ministério da Saúde (MISAU), ficaram-se pelo silêncio.

Embora as instituições avaliadas continuem sem
registar grande evolução no que respeita à sua
estruturação para atender aos pedidos de informação
– continuam a sem salas de consultas nem pessoal com
formação para atender especificamente os pedidos de
informação dos cidadãos –, notámos uma evolução
considerável na disponibilização da informação através
de websites. Os websites das instituições apresentam
cada vez mais informação relevante, mas persiste a
tendência de não disponibilizar informação relacionada
com os relatórios das auditorias financeiras, contratos
públicos, actas de adjudicações de concursos públicos,
processos muitas vezes objecto de contestação devido
a falta de transparência.
Globalmente, desde o primeiro estudo (2016) após a Lei
do Direito à Informação (2014) até hoje (2020), notámos
que a disponibilização de informação, em resposta aos
pedidos de informação dos cidadãos, apresenta uma
tendência estacionária. A média de instituições que
respondem os pedidos de informação varia entre três
e quatro. No entanto, há uma melhoria considerável na
disponibilização da informação através dos websites.

Em 2018, apenas uma instituição (Electricidade de
Moçambique) das três que responderam, de um total
de 10, tinha dado resposta positiva, disponibilizando
toda a informação solicitada, mas fora dos 21 dias.

Registámos, igualmente, que as instituições de
continuidade na avaliação (IGEPE, CMCM, INATTER,
MEF e o MOPHRH) continuam a enfrentar as mesmas
dificuldades organizacionais para a partilha de
informação. No presente estudo apenas duas das cinco
entidades de continuidade responderam os pedidos
de informação, uma positivamente (IGEPE) e outra

É importante destacar que o MIREME recusou, este ano
(2020), disponibilizar a informação (contrato com a
SICPA) alegando que o conteúdo do contrato constituía

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MOZAMBIQUE

RESUMO

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