informações, solicitam informações a partir do governo ou empresas, são atirados de um lado para o outro. Mesmo os briefings em pequeno-almoço mensais organizados pelos sectores público e privado não melhoram a situação. Capitães da indústria e altos funcionários do governo simplesmente usam-nos para compartilhar informações selectivas com os profissionais da comunicação social. Um bom exemplo disso é um pedido de desculpas que o governador do Banco Central da Suazilândia exigiu dos órgãos de comunicação em massa depois de um dia e meio de briefing com todos os editores da imprensa. Usando métodos clandestinos para agradar os órgãos de comunicação, as grandes corporações distribuem ofertas aos editores e jornalistas. Fiel ao ditado inglês “não há almoço grátis” esses brindes tendem a comprometer a independência editorial dos meios de comunicação, para não mencionar o artigo 3 (1) do Código da Ética Jornalística: “Os jornalistas não devem aceitar subornos ou quaisquer formas de incentivo para influenciar o desempenho dos seus deveres profissionais “. A nomeação de um porta-voz do governo e outros oficiais de informações não resolveu o problema do acesso à informação. O acesso à informação pública nos ministérios ainda é um desafio da para os órgãos de comunicação em massa. Na prática, os oficiais de informação nada podem fazer, visto que só os ministros são podem divulgar informações aos órgãos de comunicação em massa. Ademais, o executivo baixou ordens para se não divulgarem informações so- bre a lista negra dos órgãos de comunicação em massa. De acordo com o portavoz do Ministério da Saúde, o ministro tem na lista negra o jornal The Nation. A Swaziland Water Services Corporation [Serviços de Água da Suazilândia (SWSC), uma empresa pública, repetiu estas palavras. As ameaças de retirar publicidade são uma estratégia comum usada pelo governo para silenciar os meios de comunicação críticos. No cerne desta questão está um equívoco fundamental do papel dos órgãos de comunicação em massa bem como o seu direito de ter acesso, e direito dos cidadãos de ter informações públicas. 6R7KLVLV'HPRFUDF\" (VWDGRGRVyUJmRVGH FRPXQLFDomRLPSUHVVRV O Governo reforçou o seu controle sobre a imprensa que era intransigente. Em Janeiro de 2012, o ministro da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), Winnie Magagula realizou uma reunião improvisada com todos os editores na qual disse que eles devem difundir positivamente a visita do Presidente da Guiné Equatorial, Obiang Nguema Mbasago Teodora. Os jornais acataram a directiva: todos os órgão de comunicação em massa pintaram um bom quadro sobre os benefícios socioeconómicos que se esperava de um acordo petrolífero questionável. Os editores esconderam os relatos negativos sobre corrupção e repressão praticado pelo Presidente Mbasago seguno os órgãos de comunicação internacionais. Na verdade, o Swazi Observer foi obrigado a pedir desculpas por uma notícia negativa sobre o presidente