nicações de 2010, desde a assinatura do controverso Acordo de Empreendimento Comum (JVA), entre a Swaziland Posts and Telecommunications (SPTC) e a MTN Swazi Limited há catorze (14) anos atrás. Este projecto-lei pretende liberalizar as ondas de rádio e introduzir no sector das comunicações, um regime regulador independente controlado pelo Estado. No ano em análise, a Constituição enfrentou o seu teste mais revelador. O Procurador-geral Majeh’enkhaba Dlamini, sob instruções do Presidente do Tribunal Supremo, abriu um caso de desacato à ordem tribunal contra a revista The Nation [A Nação] depois que publicou um artigo no qual pede aos juízes que injectem uma dose de activismo judicial no sistema de justiça, em consentaneidade com a constituição. The Nation, publicado mensalmente, apelou para entrincheiramento de uma cultura de constitucionalismo e democracia na Suazilândia que é uma monarquia absoluta nas vestes da democracia constitucional. O Procurador-geral da República, no entanto, revelou que a Suazilândia ainda não está pronta para a verdadeira democracia, e que é prerrogativa do executivo (e, portanto, não do judiciário) inculcar uma cultura que respeite o sistema jurídico. Os média impressos também sentiram alguns choques em 2012, uma vez que os proprietários de jornais tentavam cada vez mais granjear simpatias com a elite dominante. O Observer Swazi, um jornal monarquista, purgou o seu editor-chefe que se atreveu a dar espaço a vários grupos progressistas. O diário, que muitos vêem como uma máquina pura propaganda da família real, também suspendeu dois editores por não aderirem ao seu mandato ‘original’. Por outro lado, o editor do The Times da Suazilândia permitiu que interesses comerciais tivessem mais relevo que a independência editorial. Depois que o editor-chefe juntou-se ao Observer Swazi, ele chamou novamente seu exeditor-chefe – que agora está grato às autoridades superiores do Gabinete do Primeiro-Ministro, onde actuou como Chefe de Secretaria de Gabinete da parceria SMART. Neste estado, os média impressos são facilmente manipulados pela elite dominante. Interferência, censura, agressões, assédio e intimidação são comuns. Em suma, os cidadãos da Suazilândia são negados o direito à liberdade de expressão e informação, em grande parte graças à relação simbiótica entre empresários, governo e os órgãos de comunicação em massa. 6R7KLVLV'HPRFUDF\" (VWDGRGRVÐUJmRVGH &RPXQLFDomRHP0DVVD Enfrentando dificuldades desde o colapso da economia mundial, e tendo em vista os graves problemas financeiros internos, a Suazilândia entrou apenas um novo operador no sector da comunicação em massa. Em Agosto de 2012, a Blankly Investments (Pty) Ltd começou a publicar uma revista mensal chamada Agribusiness. A revista que foi aprovada pelo Ministério da Agricultura e pela comunidade agrícola em geral, especializa-se em notícias da agricultura. Portanto, juntou ao outro periódico, The Nation, que se