MISA, o Fórum dos Editores e o Governo, mandatada pelo Concelho Consultivo dos Mídias
(MAC) produziu os princípios para o Projecto de Lei das Comunicações dos Mídias Massivos.
O projecto de lei procura garantir o registo dos jornais e periódicos, reconhecer o concelho de
imprensa, que funcionará como um órgão auto regulador e monitora a imprensa na tentativa de
alcançar padrões profissionais elevados, e acreditar os jornalistas. Isto é um documento sob
discussão, o MCST realizará consultas em todo país antes da apresentação do projecto de lei
ao governo e ao parlamento.
O governo também esboçou uma política sobre tecnologia de informação e comunicação (TCI),
que será submetido ao debate parlamentar durante as sessões de Fevereiro e Abril 2006. A
política procura transformar o Botswana numa sociedade culta e competitiva internacionalmente,
capacitando as comunidades, fornecendo escolas, bibliotecas, centros comunitários e outras
facilidades com acesso a televisão, rádio, e serviços de Internet. Sentimos que tal política da
TCI deve ser dependente de um ambiente conducente de acesso à informação conforme
estipulado na política de TCI.

Difamação
A Comissão de Reclamações dos Mídias do Concelho de Imprensa (MCC) adjudicou duas
reclamações, uma apresentada pelo partido BDP no poder e a outra pelo Hospital Princesa
Marina.
No caso BDP contra o jornal Mmegi, o partido no poder protestou apesar que estava pendente
um caso de violação sexual contra o seu candidato para área de Nordeste de Gaborone, Robert
Masitara, o Mmegi publicou um artigo contra ele na sua primeira página intitulado “Vote
Moupo” O BDP alega que o artigo criou a impressão que Masitara já tinha sido condenado
como culpado e que o endorçamento do partido para sua candidatura constituía um caso de
cumplicidade moral. Na arbitragem, o MCC absolveu Mmegi, argumentando que o jornal
tinha o direito de expressar a sua opinião. O MCC defende que os padrões internacionais de
éticas dos mídias e o Código de Éticas dos Mídias não impedem de qualquer modo este direito
consagrado.
No caso do Hospital Princesa Marina contra Echo, o último tinha publicado um artigo intitulado
“a Faça do Horror” com uma fotografia de primeira página de uma paciente grávida internada
depois de alegadamente o seu amante a ter cortado a barriga com uma faca. O hospital argumenta
que o jornal entrevistou e fotografou clandestinamente o seu cliente sem autorização.
Apesar da MCC ter achado que o repórter deveria ter informado as autoridades hospitalares
sobre as suas intenções, não houve qualquer comprovativo por parte do paciente para sugerir
que a repórter tinha cometido má conduta ética. Ademais, o hospital não foi capaz de apresentar
uma política sobre entrevistas ou tiragem de fotografias aos pacientes, que a MCC podia utilizar
para avaliar a validade das reclamações do hospital. O jornal Echo foi absolvido do caso de ma
conduta.
Estamos preocupados que as reclamações de difamação por entidades que ocupam cargos de
poder estão a aumentar. Os mídias enfrentam litígios caros ou resolução fora dos tribunais, que
actualmente parece ser a tendência.

Acesso à informação
O governo do Botswana aparente estar relutante em aprovar a Lei de Liberdade de Informação,
que foi recomendada pela Visão 2016 do país. Infelizmente, durante o ano 2005, os partidos
So This Is Democracy? 2005

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Media Institute of Southern Africa

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