e-Mail e endereços residenciais à MIC dentre vários outros requisitos desagradáveis.
O Artigo 79 contradiz o Artigo 20 da Constituição que limita o exercício do direito da liberdade
de expressão somente para aqueles que o ministro responsável decide acreditar ou registar. Por
outras palavras, o MIC decide quem deve trabalhar como jornalista no Zimbabué e nos mídias.
Este preconceito do MIC surgiu em sequência absolvição de Kelvin Jakachira,6 um jornalista
do Daily News das acusações de praticar jornalismo sem acreditação.
No seu comprovativo, o Mahoso disse que tinha rejeitado um grupo de aplicações submetidas
pelo jornalista da ANZ antes do registo da empresa editora ter sido registada com o MIC
conforme estipulado pelo AIPPA.
Mahoso foi um non-committal se não mesmo evasivo caso ele tinha acusado a recepção da
aplicação de Jakachira, ou considerado como uma aplicação individual conforme estipulado
nos termos da lei em questão.
O Magistrado, contudo, decidiu que Jakachira submeteu a sua aplicação atempadamente e
satisfez os requisitos da aplicação conforme estipulado sob AIPPA.
O magistrado de julgamentos disse que o estado por intermédio de Mahoso, tinha submetido
comprovativos inseguros se ele tinha recebido a aplicação de Jakachira aplicação e se a avaliação
que ele tinha feito e comunicando-lhe como um requerente individual nos termos da lei.
Ainda mais explicito a partir do comprovativo apresentado no tribunal, foi o facto que o MIC,
que deve gozar de uma certa autonomia, nem sequer tem a sua própria caixa postal privada,
mas depende do Gabinete do Presidente para os serviços de entrega de seu correio.
O Estado ainda tem de decidir sobre o destino de mais de oito jornalistas do Daily News que
estavam a enfrentar acusações similares dificultando que eles procurassem empregos junto das
casas dos mídias registadas porque tem de ser acreditados junto da MIC.
Os oito deveriam aparecer no tribunal no dia 12 Outubro 2005. A alternativa seria para que eles
funcionassem como freelancer, mas isto acarreta os seus riscos porque eles ainda precisarão de
apresentar os cartões de acreditação para terem acesso a certas áreas para obterem informações
ou entrevistarem funcionários públicos.
A demissão do jornalista veterano Jonathan Maphenduka a partir da Comissão no dia 18 Agosto
2005 conceder mais esclarecimentos sobre a natureza preconceituosa da decisão do MIC.
Maphenduka demitiu-se daquilo que chamou de decisões más aconselhadas da Comissão para
encerrar quatro jornais7.
“Deve ser óbvio que as decisões da Comissão relativamente aqueles jornais nesta altura mais
oportuna is shorn of discrição e por tanto ainda mal aconselhada e contra produtiva,” disse ele
na sua carta de demissão.
A chance destes jornais registarem um regresso é remota dada a natureza partidária do MIC
comprovada pelos motivos inconsistentes que esta adiantou para os encerrar em primeiro lugar
e subsequentemente a recusa em registá-los.
O MIC, com o apoio do Executivo, fará de tudo ao seu alcance para deter o regresso dos
requerimento proibidas/suspensas/encerradas, muito menos permitindo que os intervenientes
So This Is Democracy? 2005

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Media Institute of Southern Africa

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