117 economias analisadas. Conforme tornou-se comum, a polícia atacou uma manifestação que promovia uma nova constituição e prendeu o líder da Assembleia Constitucional Nacional. Os protestos contra o elevado nível de vida foram extinguidos de igual modo, tendo resultado no aprisionamento dos líderes do Congresso do Sindicato do Comércio do Zimbabué. O projecto do Senado é vastamente considerado como uma tentativa de tranquilizar os membros insatisfeitos com o partido no poder, Zanu PF. Os analistas políticos dizem que o projecto do Senado conduz ao estado de paranóia cada vez maior e obsessão com a retenção de poderes com objectivo de conter as divisões e diferença de opinião dentro do partido no poder Zanu PF e tentar evitar confrontos para chegada a presidência em sequência da antecipação da retirado do Presidente Mugabe em 2008. Como se podia esperar, os Zimbabueanos expressaram o seu descontentamento com esta situação actual e ignoraram os apelos, para participacirem em massa nas eleições dos senadores que estavam previstas para 26 Novembro 2005. Os mídias estatais e os observadores independentes, registaram uma fraca participação dos eleitorados em todo país. O líder da oposição MDC Morgan Tsvangirai, apelou por um boicote das eleições, alegando que as eleições serviriam somente para aumentar o poder de Mugabe, diminuir os empregos e os subsídios da economia já abalada. A nova câmara não tem poderes de veto sobre a legislação aprovada pelo partido no poder – dominado pela Câmara Baixa. A comparência dos eleitores mais baixa, desde a independência em 1980 foi registada durante as eleições do senado com uma percentagem inferior a 30 por cento, implicando claramente a falta de interesse dos Zimbabueanos, devido a situação actual do país. Este protesto foi vastamente atribuído a relevância questionável do Senado, o fraco interesse na integridade do voto e nas dificuldades económicas actuais, dentre outras. O Estado dos Mídias O Zimbabué ainda está longe de conformar-se com as suas obrigações constitucionais, regionais e internacionais conforme mandatado por várias cartas e convenções das quais é signatário, tendo ratificado e aderido de forma a promover e garantir um ambiente de respeito a liberdade de expressão como um direito fundamental1. Esta intransigência, que continua a causar um impacto negativo sobre a liberdade dos mídias, esta amplamente manifestado através da aprovação e emendas as legislações que possuem um impacto directo sobre o exercício do direito de liberdade de expressão. Em sequência de com umas várias críticas e variadas contra as suas leis dos mídias restritas em sequência do encerramento de quatro públicações independentes, legislações duras designadas para proteger o executivo de qualquer forma de critica continua a encontrar saídas dentro dos estatutos do país. Os mídias querem sejam privados ou estatais, contudo, não podem estar isentos da culpa, do fracasso por não colocarem as questões pertinentes dos direitos humanos na agenda nacional, especialmente relativamente aos direitos sociais, económicos, políticos e culturais. Por exemplo, os mídias continuam a prestar uma consideração especial as necessidades imperativas para respeitar e realçar os direitos das mulheres em várias declarações dos mídias. So This Is Democracy? 2005 -150- Media Institute of Southern Africa