R egistaram-se violações contra a liberdade de informação no ano de 2005. No dia 15 de Junho de 2005, simpantizantes do partido no poder, o Movimento para o Multipartidarismo, em Lusaka tentaram impedir a venda do jornal privado, atacando os vendedores, tanto na Impressora sedeada na area industrial, como fora dos escritórios do Times of Zambia no centro da cidade. Os caixilhos armados com catanas, cercaram os vendedores dentre 05h00 e 06h00 e confiscaram aproximadamente 2500 cópias da edição do jornal The Post do dia 15 de Junho de 2005, que tinha como manchete “Levy dá meia volta no caso de Bulaya.” Isto foi em referência a decisão dramática tomada pelo governo com vista a re-instituir acusações criminais contra o antigo Kawisha Bulaya, ex-secretário permanente do Ministério da Saúde, que alegadamente esbanjou dos cofres do estado, 3 biliões kwachas (USD640 mil) atraves da compra de comprimidos antiretrovirais da Bulgaria. A qualidade destes comprimidos é questionável. No dia 15 de Setembro de 2005, Whitney Mulobela, editor do jornal do Monitor, recebeu uma carta do Ministério da Defesa solicitando uma reunião sobre um artigo entitulado “Mwanawassa poe as asas da seguirança em estado de alta alerta” publicado nas edições de 12 à 15 de Agosto no tabloid seminário. O artigo foi escrito por Chikwanda Mwansa, reporter staff. Mwansa citou uma fonte anonima da força aeria Zambiana, dizendo que a força aeria estava em estado de alerta, depois da soltura do líder da oposição Michael Sata. Comunicação Social sofre intimidações da policia A policia realizou campanhas intimidativas contra a comunicação social neste ano. À 07 de Abril de 2005, a policia espancou o reporter Jonathan Mukuka dos serviços de informação da zambia, no districto de Nakondes. Mukuka viu-se forçado a refugiar-se por uma semana na vizinha república da Tanzania. O incidente segue-se do artigo escrito por Mukuka, no jornal Daily Mail, onde se refere que o comissário do districto de Nakonde, tivera aconselhado os residentes da cidade a não tomar a justiça nas suas próprias mãos, espancando fatalmente as pessoas acusadas de practicar feitiçaria. Isto, ocorreu depois dos residentes de Nakonde terem levantados queixas contra a policia, por soltarem suspeitos de homicídio, sem serem julgados. Os residentes, acusaram a policia de ser corruptos. No dia 22 de Junho de 2005, a policia questionou em Lusaka, Anthony Mukwita, o hospedeiro do programa popular da radio phoenix, por ter lido na edição do dia 10 de Junho de 2005, um fax de um ouvinte anónimo que acusava o governo de ser cúmplice dos actos de corrupção e advertindo que como resultado o país pode mergulhar-se em anarquia. O caso sob discussão era o de [nolle prosequi] levantado pelo estado à 17 de Maio de 2005, a favor do Dr Kawisha Bulaya, ex-sercetário permanente, que estava sendo processado legalmente por alegado abuso de poder envolvendo 3 biliões de kwacha (USD640.000). Estes fundos destinavam-se para a aquisição de comprimidos anti-retrovirais a partir de uma empresa da Bulgaria. O caso nolle prosequi, resultou na libertação de Bulaya pelo tribunal, uma moção que gerou criticismo no seio dos mídia. No dia 20 de Dezembro, quatro jornalistas nomeadamente o reporter Kangwa Mulenga da radio phoenix, o reporter senior Brighton Phiri do jornal The Post, Mutuna Chanda da radio QFM e o reporter Eddie Mwanaleza, o chefe fotografo do jornal Times of Zambia, foram So This Is Democracy? 2005 -131- Media Institute of Southern Africa