SECTOR 4

4.4. Os órgãos de informação promovem uma
política de oportunidades iguais, independentemente
da raça, grupo social, género/sexo, religião, aptidão
física e idade.
Para além da disposição legal segundo a qual ninguém deve entrar para o mercado
do trabalho antes dos 18 anos de idade, ninguém é impedido de trabalhar na
comunicacção social devido à sua raça, género, aptidão física, crença religiosa
ou filiação partidária. Mas a comunicação social não pode estar alheia ao factor
social, e as ligações sociais contam muito em Angola. O apelido do indivíduo é
muito determinante. Há certas manifestações de racismo (e até de hostilidade)
por parte de indivíduos de raça branca em relação aos negros. Há também
factores económicos que determinam a segmentação da sociedade angolana. Os
participantes notaram que deveria ser da responsabilidade do Estado tentar criar
um ambiente de oportunidades iguais para minizar os potenciais conflitos sociais.

Scores:
Pontuação individual:
1

O país não atinge o indicador

2

O país atinge minimamente os aspectos do indicador

3

O país atinge alguns aspectos do indicador

4

O país atinge maior parte dos aspectos do indicador

5

O país atinge todos os aspectos do indicador

Média:		

2.6

4.5
Jornalistas e editores não praticam a autocensura.
« O problema é
que somos todos
dependentes em todos
os sectores »

54

Infelizmente, tanto os jornalistas como os editores
praticam a auto-censura todos os dias e em todas as
circunstâncias. Alguns dos actos de auto-censura situamse na fronteira do banal. Contrariamente ao que pode ser a
crença generalizada, a auto-censura não se pratica apenas
nos órgãos de comunicação social do sector público. Há
auto-censura também no sector privado. Muitas vezes isto
não se deve a ordens superiores, mas deve-se muito às
relações pessoais de que resultam benefícios económicos.

BARÓMETRO AFRICANO DA MEDIA ANGOLA 2010

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