as suas capacidades de se comunicarem, os cidadãos querem políticas que desenvolvam as TICs no ensino, na saúde e numa miríade de outras coisas. Tudo isto, não se pode separar da vontade política de consulta e os media não podem estar separados ou divorciados dos processos de auscultação. Os meios fornecem uma ligação e uma plataforma que os governos e os cidadãos possam usar para se alcançarem mutuamente. A lista do desejo dos cidadãos acima não pode ser separada das questões de governação que têm impacto sobre como os recursos nacionais são despendidos, como se nomeiam os oficiais, como se combate entre outras questões. Por outras palavras, os governos não podem querer o desenvolvimento dos media e TICs, de uma maneira não crítica. Por conseguinte, os governos devem deixar este papel paternalista que assumem, para passarem para um papel mais interactivo, consultivo e envolvente. Os governos da África Austral precisam de ganharem o hábito de lidarem com os media críticos, e devem desenvolver os mesmos meios para o bom do desenvolvimento socio-económico e político, não da benevolência. A situação é tal que a África Austral ainda enfrenta mais situações do género. Encerramentos de jornais na Tanzânia. Mais detenções, repressões físicas e ameaças no Zimbabwe e na Suazilândia. Mais esforços inúteis de esperança na Zâmbia com o Presidente Rupiah Banda que manifesta abertamente o seu apoio para a autoregulação e a reforma da lei dos media. Na Suazilândia, o processo de liberalização do espectro electromagnético continua em ostração. O esforço ainda tem que continuar. As instituições dos media como o MISA e outras, devem fazer um esforço de envolverem mais frequentemente os governos. A capacidade em torno do desenvolvimento dos media não representa apenas um desafio para instituições dos media e a sociedade civil, mas também para os fazedores de política. Por isso, há que envidar esforços no sentido de criar plataformas de envolvimento com os governos da região. A sociedade civil deve também ser mais envolvida no uso dos media. A epidemia da cólera que dizimou milhares de Zimbabweanos, demonstrou como a disponibilidade da informação pode significar uma diferença entre a vida e a morte. Na Tanzânia, os media levaram altas figuras do estado e da arena política à prisão por corrupção. Parece que nós necessitamos mais e não menos dos media. So This Is Democracy? 2008 -7- Media Institute of Southern Africa