Sector 4: A comunicação social guia-se por elevados níveis e padrões
profissionais
4.1 A comunicação social segue códigos voluntários de conduta profissional, e
que são reforçados por órgãos auto reguladores.
ANÁLISE:
Não há um código de ética e deontológico aprovado pelos profissionais da
comunicação social em Cabo Verde. De igual modo, nnao existe qualquer
órgão de auto-regulação da classe jornalística. Este é um vazio muito grande,
resultando em alguns profissionais enveredarem por comprtamentos
inaceitáveis para a profissão, descredibilizando-a perante o público. Existe,
porém, um Estatuto do Jornalista, que no seu artigo 13 estipula que os
princípios e deveres deontológicos da profissão de jornalista deverão ser
definidos no respectivo código deontológico, o qual deve, por seu turno,
estabelecer as garantias para o seu respectivo cumprimento.
Os participantes foram de opinião de que enquanto não existir no país um
Código de Ética e de Deontologia, o estabelecimento de comissões de ética ao
nível dos órgãos de informação poderia resolver algumas das fragilidades com
que o sector da comunicação social se depara actualmente.
Pontuação Individual: 2, 2, 1, 2, 1, 1, 1, 1, 1
Pontuação Média: 1. 3
4.2 Os Padrões de reportagem seguem os princípios básicos
exactidão.

de rigor

e

ANÁLISE:
De uma maneira geral, sim. Contudo, num ambiente de polarização política
como o que se vive em Cabo Verde, surgem ocasionalmente tendências
partidárias quer se reflectem no trabalho dos jornalistas. Há também casos de
jornalistas e órgãos que usam a profissão para ajustar contas com os seus
adversários. Foi mais uma vez realçada a necessidade dos jornalistas guiaremse pelos princípios básicos de ética e de deontologia, que ditam que em
qualquer assunto há sempre mais do que uma versão, e de que não se pode
acusar alguém sem que se tenha provas.

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