SETOR 4

A razão de haver poucas mulheres na proissão pode estar também ligada a questões
de natureza familiar e social, onde a mulher, como o epicentro do lar, tem poucas
possibilidades de se entregar totalmente à proissão na mesma magnitude que os
jornalistas do sexo masculino. Há jornalistas do sexo feminino, por exemplo, que
nem sequer podem viajar (até para pequenas ações de formação de curta duração)
porque são mães de crianças menores, as quais elas não podem abandonar.

Pontuação:
Pontuação individual:
1

O país não atinge o indicador

2

O país atinge minimamente os aspectos do indicador

3

O país atinge alguns aspectos do indicador

4

O país atinge maior parte dos aspectos do indicador

5

O país atinge todos os aspectos do indicador

Média:

2.2 (2005 = n/a; 2007 = n/a; 2009 = 3.1)

4.5
Jornalistas e editores não praticam a autocensura.
A auto-censura é praticada no país, devido a várias razões. Por vezes a auto-censura
resulta de ligação indirecta ou histórica existente entre determinados órgãos de
informação e o poder político; outras vezes ela resulta de conlito de interesses
por parte de editores e jornalistas que desempenham, em simultâneo, funções de
assessoria de imprensa em instituições do governo ou do sector privado. Existe
ainda a auto-censura causada por insegurança ou incompetência proissional, em
que o jornalista, sentindo que tem pouco domínio sobre a matéria em que estiver
a trabalhar, refugia-se no suprimento de informação que lhe pareça controversa
ou polémica.
Mas há uma outra forma de censura não menos perniciosa. Esta é encorajada
por empresas privadas que irmam acordos com órgãos de informação, e em que
estes limitam o seu âmbito de ação em matérias relacionadas com essas empresas,
em troca de publicidade ou patrocínio de viagens para a cobertura de assuntos
relacionados com as actividades das referidas empresas.

BARÓMETRO AFRICANO DA MEDIA MOÇAMBIQUE 2011

55

Select target paragraph3