SETOR 4

A comunicação social guia-se pela
prática dos mais altos padrões
proissionais.
4.1
A comunicação social segue códigos voluntários
de padrões proissionais, que são implementados
através de entidades de auto-regulação que também
lidam com reclamações públicas.
Em Moçambique não existe uma entidade formalmente constituída como de
auto-regulação, já que o Conselho Superior de Comunicação Social é apresentado
pela Constituição da República como “um órgão de disciplina e consulta” (nº1 do
artigo 50º).
No entanto, o MISA Mocambique e o Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ)
têm desempenhado conjuntamente esse papel, tendo liderado processos que
levaram à adopção voluntária de Códigos de Conduta de cobertura das eleições,
nos períodos 2003/2004 e 2008/2009. Este exercício de auto-regulação tem-se
mostrado benéico, por juntar voluntariamente editores de diversos órgãos de
informação em torno de um compromisso ético para uma cobertura equilibrada
das eleições, processos que têm sempre polarizado a sociedade moçambicana.
Os participantes notaram, contudo, que a total inoperância do Conselho
Deontológico do SNJ constitui uma lacuna grave, na medida em que o surgimento
de práticas claramente anti-éticas na classe não tem recebido, deste órgão, a devida
abordagem e posicionamento crítico, o que cria comentários públicos pouco
abonatórios sobre toda a classe.

Pontuação:
Pontuação individual:
1

O país não atinge o indicador

2

O país atinge minimamente os aspectos do indicador

3

O país atinge alguns aspectos do indicador

4

O país atinge maior parte dos aspectos do indicador

5

O país atinge todos os aspectos do indicador

Média:

52

2.7 (2005 = 2.3; 2007 = 3.0; 2009 = 2.7)

BARÓMETRO AFRICANO DA MEDIA MOÇAMBIQUE 2011

Select target paragraph3