State of the media in Southern Africa - 2003
informação privados locais.
Aos jornalistas locais foi negado o acesso a compromissos de casamento da princesa Real
Britânica, durante a visita que esta efectuou em 2003, e aos repórteres do jornal Mopheme foi
negada informação em torno da morte do coronel do exército, Clifford Polisa. Aos media sulafricanos, foi permitida a entrada em cerimónias da realeza. Nessa semana, o jornal da polícia
tornou pública a estória completa de Polisa. Alguns ministros do Governo e oficiais paraestatais
não dão início a cerimónias, a não ser na presença do pessoal da TV do Lesotho.
Um escandaloso incidente no jornalismo do Lesotho aconteceu em 2003, com o apedrejamento
de Thabo Thakalekoala e seu fiel companheiro no Mopheme , Tsepiso Mcina, por uma multidão
enfurecida de vendedores de rua vítima de pilhagem, ao ser forçada a sair dos passeios da
cidade onde desenvolvia a actividade de venda dos seus produtos.
A fraternidade dos media do Lesotho acolheu nas suas fileiras a rádio Harvest FM, propriedade
do “Harvest FM Trust”, um movimento evangélico. Outro “miúdo” na mesma esteira foi o
jornal Mosotho, irmã de língua Sesotho do Public Eye, propriedade da Voz Multimedia. A sua
formação baseou-se puramente em considerações de negócios para tapar um buraco do jornal
totalmente a cores de língua Sesotho.
Considerando bem as coisas, o quadro dos media do Lesotho não melhorou nem regridiu
muito em 2003. As promessas foram feitas, e a sua concretização terá que ser monitorada
rigorosamente nos próximos anos.

So This Is Democracy? 2003

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Media Institute of Southern Africa

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