State of the media in Southern Africa - 2003
O Acto de Serviços de Radiodifusão (BSA) continuou a afectar a pluralidade dos media
electrónicos, apesar de por três ocasiões separadas, o Ministro do Estado de Informação e
Publicidade, assegurar de que haveriam novas estações de rádio até ao final de 2003, nenhum
desenvolvimento ocorreu. O BSA tornou-se o instrumento com qual o governo exercitava
controlo total e completos obre os media electrónicos.
A ascendente estação de rádio, a Rádio Capital ganhou de forma parcial o seu desafio
constitucional contra o Ministro de Informação no seu desafio ao BSA. O Tribunal Supremo
decidiu em Setembro de 2003 que eram concedidos muitos poderes ao Ministro no Acto não
havendo razões para que tal Acto fosse emitido. A ascendente estação de televisão, A Corporação
de Radiodifusão Africana Munhumutapapa perdeu a sua causa jurídica para ver a Autoridade
de Radiodifusão de Zimbabwe (BAZ) reverter a sua decisão e a negar a sua licença. O tribunal decidiu que a BAZ agiu dentro das provisões da lei já que a aspirante falhou em providenciar
informação nas suas aplicações. A Corporação de Radiodifusão de Zimbabwe também baniu
sem razão o Mopani Junction, um programa de rádio contra o HIV-SIDA.
O ZBC tal como todos os jornais controlados pelo estado mantiveram caladas todas as vozes
que não fossem do partido dirigente, o ZANU PF. O governo também aparentou mandar um
quebrar do livre trânsito de informação com a prisão de mais de uma dúzia de cidadãos em
Novembro de 2003 por “circular um e-mail subversivo incitando o publico a demonstrações
violentas”, alegadamente por destituir Mugabe do seu cargo.
Neste particular instante, O Acto de Ordem Publica e Segurança (POSA) foi revogado e sofreu
acusações de espalhar informações de falsa informação. As 14 pessoas que foram presas
enquanto escreviam mensagens por e-mail para os seus colegas sobre o agravamento económico
e a situação política em Zimbabwe.
Este assalto à privacidade das pessoas e aos seus direitos de receber informação imparcial foi
confirmado com a revelação no The Dailly Mirror de 9 de Dezembro de 2003 que o governo
tencionava adquirir um equipamento topo de gama de escuta para monitoramento de e-mails e
tráfico de internet no valor de Z$4 biliões (4 biliões de Rands).
Houve, no entanto, indicações de alguma luz no fundo do longo túnel: Tribunais Inferiores,
especialmente o Tribunal Supremo e o Tribunal Administrativo mostraram certos graus de
consistência na defesa dos media e dos direitos da liberdade de expressão.
Em 17 de Setembro, o juiz do Tribunal Supremo, Yunus Omerjee decidiu que as acções da
polícia na ocupação forçada às instalações da ANZ e apreensão dos equipamentos ilegal.
Em 24 de Outubro o juiz do Tribunal Administrativo, Michael Majuru, decidiu que devia ser
emitido um certificado de registo à ANZ .
O juiz Selo Nare permitiu a ANZ dar seguimento da decisão de juiz Majuru. Ele decidiu que a
ordem deveria tomar efeito apesar saber de um recurso contra isso por parte da MIC.
O AIPPA tornou-se uma arma no arsenal do governo. Ele é usado para exercer controle sobre
jornalistas e empresas dos media numa tentativa de dispersar reportagens de informação crítica.
Isto é feito pelo licenciamento das instituições dos media em massa e profissionais dos media.
O encerramento forçado do The Dailly News e do The Dailly News Sunday deixa os leitores
em geral mais pobres na sua liberdade de escolha e liberdade de acesso a informação.
So This Is Democracy? 2003

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Media Institute of Southern Africa

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