SETOR 2 2.2. O acesso dos cidadãos a fontes internas e externas de informação não é sujeito a restrições por parte de autoridades do Estado. A situação em Moçambique é pacífica, uma vez que os cidadãos não são, de modo algum, sujeitos a condicionalismos para o efeito. O acesso a qualquer meio de comunicação internacional pelos cidadãosnão é, pois, sujeito à autorização do Estado. Pontuação: Pontuação individual: 1 O país não atinge o indicador 2 O país atinge minimamente os aspectos do indicador 3 O país atinge alguns aspectos do indicador 4 O país atinge maior parte dos aspectos do indicador 5 O país atinge todos os aspectos do indicador Média: 4.9 (2005 = 4.3; 2007 = 5.0; 2009 = 5.0; 2011 = 4.9) 2.3. A independência editorial de órgãos de imprensa escrita do sector público está adequadamente protegida contra interferência política. Antes de mais, há que referir que, sob o ponto de vista material, Moçambique possui, efectivamente, imprensa pública escrita, ou imprensa escrita do sector público, pelo menos por equiparação. Pelo menos três jornais – Notícias (diário), Domingo (semanário generalista) e Desafio (semanário desportivo) –, que são propriedade da Sociedade do Notícias, que tem o Banco de Moçambique, ente público por excelência como seu accionista maioritário, se encaixam nessa categoria. A imprensa pública escrita, ou do sector público, não se encontra adequadamente protegida contra interferências políticas. O simples facto de os executivos editoriais não gozarem de alguma garantia de inamovibilidade explica essa situação. Nada os protege, em bom rigor, dessa interferência. A publicação de algo que, mesmo sendo de suprema qualidade jornalística, não seja do agrado dos detentores do poder político, pode culminar com a exoneração ou algo mais grave dos responsáveis editoriais. BARÓMETRO AFRICANO DA MEDIA MOÇAMBIQUE 2014 27