vista contraditórios de partidos políticos da oposição. As páginas iniciais dos diários estatais deixaram de ser reservadas ao partido no poder. Ademais, o governo permitiu que os órgãos de informação criassem um órgão regulamentar mediático não-estatutário, que haviam parado devido aos pedidos, por parte do governo cessante, de criar-se um quadro regulamentar mediático ao invés de uma regulamentação não-estatutária. Além disso, o governo deu seriamente início ao processo de aprovação do anteprojecto-lei ATI no segundo trimestre do ano nomeando uma Task-force de ATI a fim de proceder a revisão do ante-projecto-lei e dar início à campanha de sensibilização. Esta boa vontade continuou a manifestar-se ao longo da aprovação de sete licenças de radiodifusão e uma de transmissão televisiva. Ademais, foram concedidos oito permites de construção instalações de rádio e três de televisão em Maio. No entanto, não era tudo um mar de rosas. No segundo e terceiro trimestres, houve um aumento nas violações de liberdade de imprensa que incluíram abusos verbais, ataques físicos, detenções ilegais, censura, redução do alcance do sinal da Rádio UNZA, ameaças de encerramento de órgãos de comunicação online tal como a Zambian Watchdog, e a demissão de dois jornalistas. Lei IBA No princípio do ano havia esperança de que a IBA seria operacion- alizado em 2012 – esperança que mais tarde diminuiu bastante. Não obstante, o governo empreendeu três actividadeschave: desenvolver e aprovar a estrutura da IBA, disponibilizar escritórios para a IBA, esforços iniciais para a nomeação de um Director Geral (DG). Importa referir que desde a aprovação da ei em 2002, esta foi a primeira tentativa de operacionalizar a Lei. Isto representa um grande contraste com o governo cessante que limitou-se apenas a legislar e emendá-lo após oito anos de não-implementação. A emenda resulto destituição do comité nomeador que selecionaria e recomendaria, ao Ministério para a Informação, pessoas a serem membros do Concelho da IBA. No entanto, a Lei de IBA de 2010 deixou a selecção de membros do Concelho da IBA na sob inteira responsabilidade do Ministro da Informação, concedendo-lhe muito domínio sobre o sector da difusão. O MISA-Zambia e outras partes intervenientes recomendaram que o comité nomeador seja reincorporado na Lei da IBA para que haja emissoras públicas e independentes. Mostrou-se também preocupado pelo facto de o Director Geral (DG) ter sido nomeado antes da criação do Concelho. Segundo a Lei IBA, cabe ao concelho nomear o DG da IBA. O objectivo da IBA era, parar o controlo estatal sobre o sector da transmissão na Zâmbia, e dar início à transmissão pública dos órgãos de informação estatais, que aparentam media estar ao serviço do partido no poder em detrimento de todas outras partes intervenientes do país. Vários relatórios de investigação indiciam favoritismo de tais 6R7KLVLV'HPRFUDF\" 5HIRUPDVGD/HLHSROtWLFDGRV ÐUJmRVGH,QIRUPDomR