MOÇAMBIQUE expandir-se cada vez mais por toda a imprensa. Pontuação individual: 4; 4; 3; 4; 4; 3; 3; 3; 4; 4 Média: 3.6 4.4. A integração de questões de género é promovida no que diz respeito à participação igual de ambos os sexos no processo de produção de notícias. Análise: Esse aspecto não se verifica assim tanto, pelo que ainda temos desequilíbrio de género. Alguns jornalistas do sexo masculino às vezes chegam mesmo a dizer às suas colegas do sexo oposto que jornalismo não é para mulheres. Isso faz com que as mulheres não se sintam motivadas em aderir à profissão. Recentemente, abriuse um concurso público na RM em Quelimane, capital da província da Zambézia, para a admissão de jornalistas, e as 15 candidaturas apresentadas eram todas de homens. Pontuação individual: 1; 1; 2; 2; 2; 1; 2; 2; 4; 2 Média: 1.9 4.5. Integração de questões de género está reflectida no con- teúdo editorial. Análise: Há, ao nível oficial, cada vez mais mulheres que são fontes de informação. Mas será difícil reflectir igualdade de género nas notícias, dado que elas (as notícias) não dependem dos jornalistas, mas dos acontecimentos. Se os protagonistas forem homens, lá estarão; se forem mulheres, idem; a sociedade moçambicana é, por excelência, ainda dominada pelos homens no que diz respeito à tomada de decisões; há mais homens em pontos potencialmente de promoção noticiosa. O que se está a verificar não é intencional. African Media Barometer - Moçambique 2007 25