através da realização de cursos de curta duração regularmente sobre alguns temas específicos conduzidos pelo próprios jornalistas no activo, bem como expondo – lhes a formação académica de longa duração através de esforços colectivos com organizações similares, agências doadoras e instituições de ensino superior. Isto não só melhoraria o profissionalismo, mas também criaria afinidades fortes e duradoiras entre os jornalistas e a ANJS. Governo ameaça fazer “monitoria” aos mídias Importa referir que não houve recém-chegados nos mídias da Swazi em 2005. Contudo, houve ameaças eminentes ao mídias actuais em jeito de litígios com o governo e outros litígios civis. Enquanto que o governo apresenta-se como uma entidade simpática as críticas e aos mídias opositores, os políticos continuam com uma política não declarada e secreta de intimidação dos jornalistas através de ameaças; recrutando-lhes como secretários privados dos ministérios; ou oferecendo-lhes subsídios. Estes simulações parecem estar a funcionar ao ponto que criaram desconfiança dentro da profissão, polarizaram os mídias e dividiram os jornalistas. Mas enquanto o governo pratica tolerância com os mídias criticas em 2005, houve sinais de tell-tale no fim do ano que o governo estava a perder a paciência com aquilo que chamou de sensacionalista e reportagem falso. O Primeiro-ministro advertiu caso esta tendência continue, o governo seria obrigado a fazer monitoria rigorosa aos mídias. O alvo desta ameaça veiled de censura era evidentemente os mídias de propriedade privada, tal como o Times of Suazilândia porque o governo mantém sway relativamente a outros diários, o Observer, de propriedade estatal bem como a rádio nacional e os estacões de televisão. Litigio civil uma ameaça a liberdade de imprensa O aumento dos litígios civis ameaça os mídias em 2005. O Times of Suazilândia e a revista Nation, ambas de propriedade privada servem de exemplo de tais casos. Um incidente envolveu o Vice Primeiro Ministro que recebeu como recompensa E750 000 (cerca de US$115 300) como indiminização por danos devido a um caso de difamação contra o jornal devido a um artigo que lhe associava com um partido político proibido, o Congresso Nacional Libertador de Ngwane. Enquanto que o The Times apelou contra esta decisão, estima-se que até ao momento o jornal enfrenta um julgamento de E4 milhões (US$615 300) por casos civis similares. The Nation está a enfrentar um processo judicial levantado contra si no valor de E5 milhões (US$670 000) por um empresório que também é cônsul da Indonésia na Suazilândia devido a um artigo acusando-lhe de realizar negócios corruptos de aquisição de bens para o governo. Este caso ainda está pendente. O aumento dos litígios civis contra os mídias é vastamente devido ao que é chamado de ‘juniorisação’ dos estudos noticiosos. Isto é consequência da incapacidade das instituições dos mídias em reterem jornalistas bem formados e experientes por causa da remuneração não competitiva e mas condições de trabalho que oferecem. Isto faz com que os jornalistas juniores sejam promovidos rapidamente para cargos superiores tais como editores. A situação é ainda agravada pela morte de jornalistas com experiência e profissionalismo da Suazilândia. So This Is Democracy? 2005 -113- Media Institute of Southern Africa