SECTOR 4 vida razoável. Qualquer indivíduo em Angola precisa de pelo menos duas viaturas para atender de forma adequada às suas necessidades diárias. Foi afirmado que os jornalistas em Angola não têm o poder moral para denunciar a corrupção, e que não há autoridade moral para se por fim às práticas corruptas no país. Contudo, é importante realçar que apesar de tudo, há gente decente em Angola, incluindo entre os profissionais da comunicação social, que não aceitam envolver-se em actos de corrupção. Scores: Pontuação individual: 1 O país não atinge o indicador 2 O país atinge minimamente os aspectos do indicador 3 O país atinge alguns aspectos do indicador 4 O país atinge maior parte dos aspectos do indicador 5 O país atinge todos os aspectos do indicador Média: 2.1 4.8 Os níveis salariais e as condições gerais de trabalho para os jornalistas e outros trabalhadores da comunicação social são adequados. De uma maneira geral os salários são baixos. Também há grandes descrepâncias entre os vários escalões; os subsídios de chefia são tão altos que o fosso entre os chefes e os subordinados é muito grande, chegando em certos casos a diferença a ser de mil dólares. O poder de compra deteriorou em 30 porcento nos últimos seis anos. O salário mais baixo na Rádio Ecclesia é de 380 dólares. Na Nova Media, proprietária do jornal “O País”, TV Zimbo, Rádio Mais e Semanário Económico, o salário mínimo é de 1 800 dólares. Há repórteres com salários que variam de 2 000 a 2 500 dólares por mês, enquanto os editores têm um salário mensal de 4 000 dólares. BARÓMETRO AFRICANO DA MEDIA ANGOLA 2010 57