SECTOR 3

3.7
A radiodifusão estatal/pública é financiada de
forma adequada, de tal modo a que esteja protegida
de qualquer interferência arbitrária por via do seu
orçamento e de outras pressões comerciais.
Isto não corresponde à verdade. Um dos participantes fez notar, por exemplo,
que a RNA ficou cerca de 8 anos sem receber do governo qualquer orçamento
de investimento. O governo garante o pagamento de salários, no caso da RNA
no valor de 8 milhões de dólares por ano provenientes do Orçamento Geral do
Estado, mas faz muito pouco na área dos investimentos. Não há uma taxa de rádio
e televisão, sendo que tanto a rádio como a televisão públicas são financiadas por
dotações orçamentais do Estado e através de receitas próprias de publicidade.
A dependência destes dois órgãos quanto às receitas da publicidade torna-os
vulneráveis perante interesses económicos.
Há grandes dificuldades nas províncias em termos de fundos para gerir as
emissoras provinciais. Às vezes para se deslocarem e fazerem cobertura no interior,
os jornalistas da RNA e da TPA recorrem a patrocínios privados, desse modo
pondo em risco a sua independência editorial.

Scores:
Pontuação individual:
1

O país não atinge o indicador

2

O país atinge minimamente os aspectos do indicador

3

O país atinge alguns aspectos do indicador

4

O país atinge maior parte dos aspectos do indicador

5

O país atinge todos os aspectos do indicador

Média:		

2.1

3.8
A radiodifusão estatal/pública é tecnicamente
acessível em todo o país.
Com a excepção de algumas zonas de sombra, a Rádio Nacional de Angola é quase
acessível em todo o espaço nacional, cobrindo 85 porcento do território nacional
durante o dia, e 90 porcento no período nocturno.

BARÓMETRO AFRICANO DA MEDIA ANGOLA 2010

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