SECTOR 2 2.2 O acesso dos cidadãos a fontes de informação internas e internacionais não é sujeito a restrições por parte do governo. Oficialmente, ninguém é impedido de acesso à informação, independentemente da origem desta. Contudo, no que toca à rádio, as rádios privadas não estão autorizadas a difundir para todo o território nacional, o que significa que se pretenderem transmitir para cada uma das 18 províncias do país, as rádios privadas precisam de obter 18 licenças. Por causa desta restrição, por exemplo, a Rádio Eclésia, ligada à Igreja Católica, só consegue ser ouvida, para além de Luanda, também nas províncias do Kwanza Sul, Malange, e Bié. O governo nem sequer permite a utilização de repetidoras. Isto obriga a que em certos locais onde é possível ter acesso à internet, algumas pessoas recorram a sistemas de ampliação sonora para permitir que esta rádio seja ouvida por mais gente em locais públicos. Embora não haja restrições oficiais no que respeita ao acesso a várias fontes de informação, os membros do painel fizeram notar que alguns dirigentes políticos no poder, não se sentem confortáveis em que os seus subordinados escutem rádios consideradas incómodas para o governo. Citaram o exemplo (não confirmado) de funcionários públicos, num local não especificado, que terão sido expulsos por escutarem a “Rádio Despertar”, que tem ligações com a Unita, o principal partido da oposição. Scores: Pontuação individual: 1 O país não atinge o indicador 2 O país atinge minimamente os aspectos do indicador 3 O país atinge alguns aspectos do indicador 4 O país atinge maior parte dos aspectos do indicador 5 O país atinge todos os aspectos do indicador Média: 3.3 BARÓMETRO AFRICANO DA MEDIA ANGOLA 2010 27