SECTOR 2 2.1 Uma ampla variedade de fontes de informação (imprensa escrita, radiodifusão, Internet, telefonia móvel) é acessível e disponível à todos os cidadãos Há um considerável acesso à uma variedade de fontes de informação na capital do país e nas capitais provinciais, mas fora desses espaços, há ainda problemas de acesso. As Informaçõe acham-se, maioritariamente, disponíveis em língua portuguesa, a língua oficial do país, que não é do domínio da maioria dos moçambicanos (menos de 40% dos moçambicanos falam a língua oficial do país). O acesso aos jornais, em particular, está excessivamente ´maputizado´. Telemóveis enquanto plataformas de partilha de informação encontram-se formalmente disponíveis, mas aqueles que permitem acesso aos media digitais/ redes sociais ainda estão a um preço alto para grande parte dos moçambicanos, que vivem com menos de USD 2 (dois dólares norte-americanos) por dia. No tocante às plataformas pagas de acesso à TV (DSTV e ZAP), há que registar o facto de o Instituto Nacional das Telecomunicações de Moçambique (INCM) ter decidido que, mesmo que o cliente não pague pelo serviço mensal, o mesmo deve, pelo menos, ter acesso à televisão pública, o que se mostra como um relativo avanço. O acesso aos cidadãos com necessidades especiais se apresenta numa situação mais problemática ainda: a TVM, a televisão pública,( só possui língua de sinais no seu jornal da tarde isto refere se ao ano 2017, agora já há sinaleiros em todos os serviços noticiosos), enquanto a STV só o oferece depois das 22 horas, num programa semanal. Pontuação: Pontuação individual: 1 O país não atinge o indicador 2 O país atinge minimamente os aspectos do indicador 3 O país atinge alguns aspectos do indicador 4 O país atinge maior parte dos aspectos do indicador 5 O país atinge todos os aspectos do indicador Média: Pontuação dos anos anteriores: 25 ✓✓ ✓✓✓ ✓✓ ✓✓✓ ✓ 2.5 2005 - 2.2; 2007 - 2.5; 2009 - 2.6; 2011 - 1.9; 2014 - 3.4 BARÓMETRO AFRICANO DOS MEDIA MOÇAMBIQUE 2018