SECTOR 4

1

O país não atinge o indicador

2

O país atinge minimamente os aspectos do indicador

3

O país atinge alguns aspectos do indicador

4

O país atinge maior parte dos aspectos do indicador

5

O país atinge todos os aspectos do indicador

Média:
Pontuação dos anos anteriores:

✓
✓✓

✓

✓

✓✓

✓

✓✓

2.3
2005 - 2.3; 2007 - 3.0; 2009 - 2.7; 2011 - 2.7; 2014 - 2.1

4.3 Os níveis salariais e as condições gerais de
trabalho, incluindo seguro obrigatório e seguro
de risco profissional, são adequados para os
jornalistas e outros profissionais da comunicação
social
Os jornalistas operam, em geral, numa situação de grande precariedade.
Jornalistas há que nem têm contratos. Quando os há, muitas vezes os contratos
são precários, não conferindo as garantias laborais que seriam de esperar,
relatam painelistas.
Os salários, na indústria mediática, são muito baixos, ainda que, em análise
apressada, sobretudo quando se olha para o nível salarial geral do país (a exemplo
da classe dos professores), se possa concluir que os mesmos não são assim tão
maus. Mas o ponto é que os mesmos não consideram a questão de isenção de
horário da profissão de jornalista e os riscos inerentes à profissão de jornalista. Os
colaboradores das rádios comunitárias constituiem o grupo que mais se recente
desta situação, havendo casos de colaboradores que trabalham sem subsídios.
Quanto ao seguro, há problemas muito sérios. Em 2016, cinco jornalistas
perderam a vida em Nampula, deixando as suas famílias numa situação de
extrema vulnerabilidade. Há informações segundo as quais a firma que os
convidara providenciou algum apoio monetário às suas famílias, por via do SNJ,
mas em moldes quase de humilhação; fala-se de 5.000 (cinco mil) meticais (cerca
de 80 USD) por cada família dos jornalistas perecidos e feridos em tratamento
hospitalar.
Além das próprias empresas jornalísticas, que possuem, naturalmente,
responsabilidades, as organizações sócio-profissionais devem, elas próprias,
desenvolver reflexões e discussões sobre as condições de trabalho e de segurança
(seguro incluso) dos jornalistas, para que se não opere numa ´quase selva´. Em
deslocação para trabalhos, os profissionais da comunicação social não possuem,
quase nunca e reconhecidas algumas excepções, seguro de viagem, pois os
órgãos de comunicação não o fazem para as suas equipas.

Pontuação:
46

BARÓMETRO AFRICANO DOS MEDIA MOÇAMBIQUE 2018

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