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Civis e Políticos, do artigo 9 º da Carta
Africana sobre dos Direitos Humanos e
dos Povos e da Declaração Banjul sobre
os Princípios da Liberdade de Expressão
em África, que garantem e proteger a
liberdade de expressão.
A retenção e aumento no recurso a
essas leis é, portanto, indício da intolerância da liberdade de imprensa e liberdade de expressão e da determinação,
por parte dos oficiais públicos, infundir
medo e auto-censura nos meios de
comunicação.
As leis de difamação criminal não
têm lugar na democracia moderna e
devem, portanto, ser revogadas. Nas
democracias modernas e civilizadas, as
reclamações contra os meios de comunicação são tratadas pelos órgãos de autoregulação, como o Conselho Mediático
Voluntário do Zimbabwe ou mediante
os tribunais civis ao invés de criminalizar
uma profissão que é fundamental para
o exercício e gozo dos direitos humanos
fundamentais.
Isto exige a revogação urgente de
disposições sobre a difamação conforme
plasmado no Código Penal (Codificação
e Reforma), uma vez tais não estão em
consentaneidade com
o direito fundamental de buscar,
aceder, receber, divulgar e partilhar informações sobre questões de interesse
público.
Os casos em questão dizem respeito
ao processo judicial contra o editor do
The Standard, Nevanji Madanhire, o
repórter Patience Nyangove e o Chefe
dos recursos humanos.
Stanley Gama, editor do Daily News
e seu vice Chris Goko também enfrentam
um processo de difamação criminal de


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25 milhões dólares. Gama e Goko foram
detidos e presos no Comando Central
da Polícia em Harare aos 8 de Outubro
de 2012 sobre uma notícia que alegava
que o desaparecimento da família de
empresário Munyaradzi Kereke era uma
farsa.
Os dois jornalistas que passaram quatro horas no comando policial, foram liberados após terem assinado declarações
nas quais negavam as acusações criminais de difamação Kereke.
Outros casos envolviam Dennis Kagonye, editor do The Weekly Mirror e o
jornalista Nhau Mangirazi. Kudakwashe
Matura, um activista de notícias da
comunidade foi detido a 12 de Dezembro
para ser julgado por difamação. Matura
foi mais tarde absolvido das acusações.
O ano em análise também viu um
aumento no número de cidadãos presos
por supostamente insultar o presidente o que só serve para coibir a liberdade de
expressão e que tem impactos negativos
sobre o papel dos órgãos de comunicação de vigiar os três ramos do Estado.
Os Advogados de Direitos Humanos
do Zimbábue (ZHLR), disse que estava a
defender mais de 50 indivíduos presos e
levados a tribunal nos termos da Secção
33 do Código Penal (Codificação e Reforma) que trata da autoridade do Presidente ou do insultos contra o mesmo.

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O direito à liberdade de expressão,
liberdade de imprensa e acesso à informação está consagrado em vários instrumentos internacionais e regionais, aos
quais o Zimbabwe aderiu.
Portanto, com a adesão aos instru-

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