O fracasso do ZMC legal de assumir a liderança na proteção de liberdade de imprensa justifica questões suscitadas na sua criação, que o órgão era uma farsa destinada a enganar o mundo em acreditar que o estado tinha abandonado seu domínio sobre as actividades mediáticas no país. A sua mansidão foi exposta quando o Ministro da Comunicação Social, Informação e Publicidade afirmou que iria trabalhar com a Comissão para fechar alguns sectores mediáticos que continuam a denegrir o presidente Mugabe. Não houve comentários do ZMC, muito menos uma declaração a rejeitar as tentativas do ministro de projectar a comissão como um órgão subordinado pelo ministério. Outra ameaça sinistra a liberdade de imprensa no Zimbábue veio na forma de uma decisão do Tribunal Superior aos 24 de Outubro de 2012 que os jornais podiam ser processados por danos de perdas financeiras sofridas por membros do público como resultado de publicação de notícias que deturpam a situação no país. No passado, as pessoas só poderiam processar jornais por difamação. Mas o Supremo Tribunal decidiu que a empresa de investimento indígena, Vakakora Capital (Pvt) Limited, podia processar dois jornais privados - Newsday e Daily News - pelos artigos que publicaram Maio de 2011 dizendo que havia violência política no país. Vakakora Capital argumentou que perdeu EUA 250 milhões dólares após a notícia ter assustado os investidores estrangeiros que já haviam manifestado interesse em trabalhar com a empresa. Este desenvolvimento pode resultar num grande número de processos que podem levar as empresas mediáticas à falência e sufocar a liberdade de imprensa e liberdade de expressão. Assim, o ambiente mediático permaneceu e é provável que se mantenha restrito na véspera das eleições de 2013 através da existência e aplicação selectiva das leis em questão. 6R7KLVLV'HPRFUDF\" 'HWHQo}HV$PHDoDVH +RVWLOL]DomRGH-RUQDOLVWDV A formação do governo inclusivo, em 2009, resultou, de alguma forma no declínio de casos de detenções, assédio e ameaças contra jornalistas especialmente os que trabalham para os meios de comunicação independentes. Isso é louvável, uma vez que em 2009, o MISA-Zimbabwe emitiu mais de 80 alertas de casos de violação mediáticas que desceu para para um total de 27 em 2010, enquanto emitiu-se um total de 28 foram em 2011. No momento da elaboração deste relatório, o MISA-Zimbabwe emitira 28 alertas relativas a violações de liberdade de imprensa. Enquanto no passado vários jornalistas e profissionais mediáticos foram presos ou processados sob a AIPPA e a POSA, a difamação está se tornando a arma predilecta contra a liberdade de imprensa e liberdade de expressão, nos termos de Código Penal (Codificação e Reforma). Zimbabwe é estado signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, do Pacto Internacional sobre os Direitos